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10 comentários polêmicos de Bolsonaro na visita ao Tocantins: ‘compra logo um lote no cemitério!’

O presidente Jair Messias Bolsonaro não desapontou seus seguidores em seu discurso durante a assinatura do protocolo de intenções de empréstimos entre o Governo do Tocantins e a Caixa Econômica na tarde desta quinta-feira (12) no Palácio Araguaia, em Palmas.

O Chefe da Nação começou afirmando que não foi fácil assumir um país mergulhado numa crime “ética, moral e econômica”.

1 – ‘Tirada’ nos prefeitos sedentos por recursos

Em seguida, o presidente mandou um recado indireto aos prefeitos e autoridades políticas que lotavam o auditório, mas acabou sendo aplaudido de pé: “Está chegando o natal, mas eu não sou papai Noel”, disparou.

2 – Educação: “estudar é o de menos”

Bolsonaro criticou duramente a educação do país, especialmente os universitários, seus maiores críticos. “O que menos se faz na universidade é estudar. Querem o quê? Qual é o futuro nosso? O Brasil não vai sair do buraco por causa de uma pessoa só. Meu nome é Messias também, mas não faço milagre. Todos nós temos o dever de mudar o destino do Brasil”, afirmou.

3 – Família tradicional: homem e mulher

O presidente reforçou sua defesa da família tradicional e disse que a pluralidade moderna causa prejuízos ao Estado. “Nós temos um presidente agora que respeita a família. A família deve ser constituída por um homem e uma mulher. Uma família desestruturada é problema para o prefeito, para o governador e para o presidente por que a prole dessa família se perde. Custa caríssimo tratar uma pessoa que entrou no mundo das drogas”, afirmou.

4 – Reforma da Previdência

Bolsonaro também aproveitou para elogiar o trabalho do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), na articulação política, mas exagerou ao comparar a Reforma da Previdência a um “tratamento de quimioterapia”. “Eu costumo dizer que a reforma da Previdência é como uma quimioterapia. Não quer fazer, não faz! Compra logo um lote no cemitério para não atrapalhar a família”, disse o presidente.

5 – Preço da carne: “não vou tabelar”

Para o presidente, o aumento no preço da carne bovina para os consumidores de todo país é “absolutamente normal”. Ele disse que essa variação faz parte do “livre comércio” e que ele, enquanto presidente, não pode “tabelar os preços”. “A China está comprando e aumentou o preço no Brasil. Ou apoiamos o livre comércio ou não. Eu não vou tabelar”, declarou.

6 – Juros altos do cheque especial: “só não pegar”

“Quem tá reclamando dos juros lá em cima é só não pegar. É simples!”, disse o presidente ao falar sobre a taxa de juros do cheque especial que, segundo ele, caiu para 4% na Caixa Econômica Federal. O presidente lembrou também que a Caixa reduziu em 2,5% a taxa do crédito imobiliário.

7 – Ministro corrupto no pau de arara

O presidente também disse que colocará “no pau de arara” qualquer ministro que se envolver em casos “comprovados” de corrupção. A declaração se refere a um instrumento de tortura que se tornou infame pelo uso contra adversários do regime nos porões da ditadura militar que governou o Brasil de 1964 a 1985.

“Pode ser que haja corrupção no meu governo? Sim, pode. Pode ser que haja e o governo não saiba”, afirmou Bolsonaro.

O presidente deu a declaração enquanto acusava de corruptos governos anteriores.

8 – No pau de arara – Parte II

“Se aparecer, boto no pau de arara o ministro! Se ele tiver responsabilidade, obviamente. Às vezes, lá na ponta da linha, está um assessor fazendo besteira sem a gente saber”, disse.

9 – Radares, só servem para roubar!

Bolsonaro lembrou que o presidente não consegue mudar tudo sozinho e comentou a decisão de um “juiz de primeiro grau” que determinou a volta dos radares em rodovias federais. “Não serve para nada, a não ser roubar vocês”, afirmou.

10 – E o Tocantins? Esqueceu…

Apesar de ser sua primeira visita oficial ao Estado, o presidente não destacou as potencialidades do Tocantins ou os benefícios do empréstimo que está prestes a ser firmado em nenhum momento do seu discurso.

O presidente também ignorou as autoridades políticas, sobretudo a presença do ex-governador do Tocantins José Wilson Siqueira Campos, que ocupava um lugar especial na primeira fila.

Ao término de seu discurso, Bolsonaro saiu rapidamente sem cumprimentar os prefeitos e nem falou à imprensa.

O presidente ignorou a presença das autoridades políticas e saiu sem falar com a impresa

Fonte: AF Noticias