Destaque

Mototaxistas se dizem lesados com atuação equivocada da PM

Divulgação
Divulgação

A Polícia Militar (PM) de Araguaína prendeu na manhã dessa sexta-feira, 08, cerca de trinta mototaxistas da cidade acusados de trabalhar de formar irregular. Todos eles foram conduzidos ao 2º Batalhão da PM e liberados em seguida após ser constatado um equívoco nas apreensões.

O Portal O Norte conversou com Raimundo Borges Gomes, presidente da cooperativa, segundo eles, os colegas que foram apreendidos se sentiram lesados e afirmou que a ação dos policiais causou não só constrangimento à classe, mas também prejuízos materiais, já que muitos deles transportavam clientes no momento da prisão.

De acordo com a assessoria de comunicação da PM, a ação foi realizada devido a orientações do Comando Geral em Palmas, que determinou que fossem intensificadas as fiscalizações para evitar o transporte clandestino de passageiros. Contudo, os profissionais alegam, que quando foram barrados estavam uniformizados, identificados e com o alvará em dia.

Ao Portal O Norte, Raimundo Borges Gomes, explicou que na última quinta-feira, 7, ele juntamente com o vereador Terciliano Gomes (PV) se reuniram com o Tenente Coronel Luiz Cláudio Gonçalves Benício, Comandante Geral da PM no Tocantins para solicitar o apoio da polícia na fiscalização de mototaxistas clandestinos: “O comandante disse que estava surpreso com a situação, e que imaginava estar tudo sobre controle com relação a à fiscalização dos clandestinos”, disse o presidente afirmando que o Comando Geral despachou um ofício ao Comando da PM em Araguaína solicitando medidas de urgência para resolver o problema. “Foi uma determinação imediata, mas ao invés de agir com os clandestinos a PM de Araguaína abordou foi nossos colegas que estão com alvará em dias até o final deste mês”, disse Raimundo Borges completando que a atuação equivocada dos militares pode ter sido uma retaliação em virtude da cobrança feita diretamente ao Comando Geral em Palmas.

Raimundo Borges finalizou a entrevista afirmando: “Nós só fomos cobrar o que é de nosso direito, porque é uma injustiça estarmos pagando impostos para trabalhar enquanto os clandestinos ganham dinheiro como nós e permanecem impunes, isentos de responsabilidades fiscais”, disse destacando que caso a situação permaneça eles deverão buscar novamente apoio junto ao Comando Geral.

(Portal O Norte)