Durante assinatura de convênio, governador Siqueira Campos promete novo Fórum para Araguaína orçado em R$ 13,5 mi
O Governo do Estado assinou nesta quinta-feira, 27, um convênio com o Banco do Brasil no valor de R$ 390 milhões. Na oportunidade o governador Siqueira Campos (PSDB) prometeu que os recursos serão utilizados em reformas de hospitais, aquisição de maquinário para a agricultura familiar e a construção da sede do fórum de Araguaína.
De acordo com o superintendente estadual do Banco do Brasil, João Batista, os recursos serão liberados conforme o andamento da execução das obras. “Assim que os projetos forem entregues o valor será repassado pelo Banco ao governo do Estado”.
Na agricultura familiar devem ser investidos mais de R$ 35 milhões para aquisição de equipamentos e implementos agrícolas. Conforme o secretário de Estado de Agricultura e Pecuária, Jaime Café, está previsto a compra de 200 tratores e outros maquinários.
A saúde receberá R$ 108 milhões, que devem ser aplicados na ampliação do Hospital Geral Público de Palmas (HGPP) e na realização de reformas em diferentes unidades hospitalares de todo o Estado.
Fórum de Araguaína
Segundo o Governo, outra obra que será contemplada pelo convênio é a construção do Fórum de Araguaína, cujo valor é de R$ 13.500,000.
A presidente do TJ/TO destacou que Araguaína é a segunda maior Comarca do Estado, o que gera um grande volume de processos, necessitando de um espaço mais adequado para atender funcionários e o público em geral. “É um momento importante, pois hoje temos mais de 50 mil processos tramitando na comarca, em 16 varas e as condições hoje do prédio antigo são precárias”, salientou.
Movimento Fórum Já, Puxadinho não!
A assinatura do convênio é uma resposta imediata ao movimento lançado nesta quarta-feira (26) pela Ordem dos Advogados do Brasil de Araguaína que visa cobrar de forma permanente a construção de um novo Fórum na cidade.
O local onde funciona atualmente o Fórum é um prédio construído na década de 70 e nunca passou por uma reforma para regularizar a situação estrutural.
Além de rachaduras, infiltrações, o local apesenta risco eminente de desabar e provocar uma tragédia maior.
(AF Notícias)