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Farmacêuticos de Araguaína paralisam atividades em todas as unidades e cobram insalubridade, 30 horas e reposição salarial

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Na manhã desta segunda-feira (01) cerca de 30 farmacêuticos servidores públicos de Araguaína paralisaram as atividades em todas as 10 farmácias do município e protestam em frente à sede da Secretaria Municipal de Saúde.

A categoria reivindica a aprovação da Lei que garante a todos os profissionais de saúde a carga horária de 30 horas semanais, o pagamento do adicional de insalubridade e a reposição salarial decorrente da inflação acumulada no ano passado.

Segundo o representante do Sindicato dos Farmacêuticos do Tocantins, Edison Gualberto, a decisão de paralisar as atividades veio após reuniões, sem sucesso, com o Diretor  de Atenção Básica, Superintendente de Atenção Básica e também com o Secretário de Saúde, Rubens Neves, na última sexta-feira (28 de junho).

De acordo com o Sindicato, os gestores da pasta disseram que eles não decidem sozinhos se atendem ou não as reivindicações, pois quem dará a palavra final é somente o prefeito Ronaldo Dimas.

Conforme o Sindicato, o secretário Rubens Neves já levou ao prefeito as reivindicações e este demostrou boa vontade em atendê-las. “Mas nós precisamos de uma efetiva demonstração dessa boa vontade”, afirmou Edison Gualberto.

O representante do Sindicato explicou ainda que este é o primeiro passo das manifestações e não descartou uma greve. “Esperamos que o gestor tenha sensibilidade. Os pontos reivindicados são direitos nossos e vamos lutar por eles. A greve é um direito constitucional e tem toda uma tramitação jurídica. Esse é o primeiro passo”, explicou.

(AF Notícias)