Estado

Ao voltar de viagem, aposentada de Araguaína encontra casa derrubada; a ação teria partido de um corretor de imóvel

Divulgação
Divulgação

O Portal O Norte recebeu denúncia da viúva e aposentada, Deusina Coelho da Mota, de 71 anos de idade, moradora na Rua dos carpinteiros, Jardim Paulista. Segundo ela, um corretor de imóveis teria derrubado, sem permissão, a metade da casa dela para construir um muro de um lote que faz divisa com a casa.

A construção teria levado a metade da casa da viúva. Desesperada e sem saber o que fazer, diz não saber mais a quem pedir a ajuda, já que teria procurado a Defensoria Pública, mas que até agora, nenhuma solução teria sido dada para o caso. “Já fui na Defensoria e eles estão com o caso, mas já faz mais de sete meses e até agora nada”, declarou.

Segundo dona Deusina, a derrubada da metade da casa teria acontecido ainda em janeiro deste ano, quando ela estava de viagem para Brasília. Ao chegar em Araguaína teria levado um grande susto ao ver parte de sua residência no chão. “Eu não acreditava no que estava vendo, mas era verdade, a metade da minha casa que construi com tanta dificuldade estava no chão”, disse.

Desesperada, a viúva disse que procurou os familiares que lhe informaram sobre a ação dos pedreiros a mando do corretor de imóveis. “Quando cheguei vi tudo derrubado, entrei em desespero e perguntei o motivo de terem feito isso comigo. O corretor veio até minha casa e disse que iria me indenizar dentro de vinte dias construindo outros cômodos na minha casa, mas até agora nada, ele sumiu. Quando eu ligo, ele nem atende o celular. Ele só promete, promete. Agora estou no prejuízo”,diz dona Deusina, afirmando também que havia feito recentemente um empréstimo para reformar toda a casa. “Tudo que foi feito está no chão”,disse.

Deusina disse que os pedreiros entraram na casa sem permissão após arrombarem a porta dos fundos, e que seus familiares ainda tentaram impedir, mas em vão. “Eles nem pediram licença, já chegaram dizendo que o chefe deles tinha mandado entrar e derrubar a casa, e fizeram assim mesmo, rasgando a minha casa bem no meio, deixando móveis e a cerâmica no relento”, afirmou Deusina , acrescentando ainda que o prejuízo teria sido ainda maior, pois os pedreiros teriam usado água e luz da casa sem pagar nada por isso.

Segundo a viúva, a alegação para a derrubada da casa seria a de que a residência estaria dentro do lote que pertenceria ao corretor. O lote, que mediria 30 metros, teria sido dividido em 3 de 10m, o que poderia ter gerado a confusão. “Ele dividiu o lote dele em três só para fazer mais casas. Por que ele entrou no meu lote?”’, questiona Deusina, alegando ainda que perdeu o esposo recentemente e que há 20 anos mora no mesmo local.

(Portal O Norte)