Trabalhadores dos Correios cruzam os braços nesta quinta-feira
Os funcionários dos Correios do Tocantins e de mais seis estados do Brasil (Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte, Rondônia, São Paulo, Rio de Janeiro e Pernambuco), que respondem por 80% do fluxo postal do país, cruzaram os braços nesta quinta-feira, 12.
Dentre outras reinvidicações, os carteiros pedem o reajuste salarial em torno de 10%. A empresa quer oferecer o aumento de 5,27%, aplicado sobre salários e benefícios. De acordo com o presidente regional do Sintect – Sindicato dos Trabalhadores em Correios e Telégrafos do Tocantins, Ruffino, os trabalhadores cobra também a aprovação do projeto de nº 4330, que regulamenta a terceirização de serviços no Brasil. “Se esse projeto for aprovado, todos os carteiros poderão perder seus trabalhos, pois a empresa poderá contratar funcionários não concursados”, disse.
Enquanto no Tocantins os servidores cobram melhorias de serviços, no Rio de Janeiro os trabalhadores querem vale alimentação de R$ 35; vale cesta de R$ 342,05; aumento do reembolso creche/babá de R$ 500 para homens e mulheres; e auxílio para dependentes que precisam de cuidados especiais de, no mínimo, R$ 850.
Araguaína
Em Araguaína, os funcionários dos Correios aderiram à paralisação e ficarão na frente da agência, no Centro da cidade, pela manhã de braços cruzados. Eles cobram melhorias de trabalhos e o pagamento de periculosidade a todos os trabalhadores, e não apenas aos carteiros, como está sendo feito atualmente. “Sabemos que, na verdade, quem são alvos de ações criminosas são os caixas dos Correios, por isso estamos aqui pedindo melhoria e segurança à todos”, disse Ruffino alegando que na região Norte apenas a agência de Araguaína tem porta giratória e segurança armado.
Correios adotam ações para garantir serviços
Os Correios estão adotando uma série de ações preventivas para garantir a prestação de serviços à população em caso de paralisação parcial dos trabalhadores.
Em nota, a empresa informou que colocará em prática medidas do seu Plano de Continuidade de Negócios para garantir a entrega de cartas e encomendas e o atendimento em toda rede de agências. Entre as ações estão a realização de horas extras, mutirões para entrega nos fins de semana, deslocamento de empregados entre as unidades e contratações temporárias.
(Portal O Norte)