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Parada Gay de Araguaína levará milhares de ativistas às ruas hoje; eles lutam contra a homofobia

Divulgação
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Será realizada neste sábado, 14, a VI Parada da Diversidade de Araguaína, mais conhecida como Parada Gay. De acordo com dados da Defensoria Pública, nos últimos 11 anos, mais de 30 pessoas foram mortas no Tocantins vítimas de homofobia. Para protestar contra esses dados, milhares de ativistas se concentrarão às 14 horas, no Pátio da casa de eventos Ibiza para iniciar uma caminhada, que percorrerá as principais ruas da cidade.

Antes da Parada Gay ser realizada, os organizadores do evento montaou uma programação com palestras no auditório da Universidade Federal do Tocantins (UFT). Hoje, 13, por exemplo, quem falará um pouco sobre homossexualidade será o professor Dr. Luís Mott (UFBA), que fará um apanhado geral sobre o envolvimento governamental junto à comunidade homossexual, destacando os sucessos e criticando diversos equívocos dos últimos anos.

Homofobia

Questionados sobre o motivo do evento, a organização da Parada Gay informou que esta é uma forma de chamar a atenção para os dados alarmantes de violência e preconceito contra os ativistas.

No Tocantins, a Associação Grupo Ipê Amarelo Pela Livre Orientação Sexual (Giama), informou que entre 2012 e julho de 2013, foram registradas pelo grupo 150 denúncias de atos homofóbicos (motivados pelo preconceito), além de cinco assassinatos de homossexuais. Destes, segundo o Giama, três foram solucionados e dois ainda estão em investigação.

Violência contra homossexuais (Brasil)

9.982 – casos de violações contra lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais
166% – aumento no número de denúncias
71% – das vítimas eram homens
51% – dos agressores eram conhecidos das vítimas
310 – homicídios de homossexuais foram noticiados pela imprensa

(Relatório da Secretaria de Direitos Humanos; dados de 2012)

(Portal O Norte)