Dr Kaio Diniz comenta sobre sua saída da direção do HRA
O Hospital Regional de Araguaína (HRA) está sob nova direção. O médico cirurgião vascular Kaio Diniz, entregou o cargo e em seu lugar assume a cadeira da diretoria, a médica Jane Augusto Guimarães.
Dr. Kaio Diniz confirmou ao Portal O Norte que sua saída seria por motivos pessoais, argumentando que administrar um hospital do porte do HRA estava lhe sobrecarregando, já que restava pouco tempo para a família. “Preferi sair agora, estou cansado, ser diretor do HRA foi bom, mas consume 24h por dia, 365 dias, não temos folga e somos muito cobrados, as vezes injustamente”.
O médico afirmou também que alcançou seu objetivo como gestor e deixa a unidade hospitalar organizada, afirmando entre outras coisas que o processo licitatório para a construção do novo hospital será aberto na próxima semana: “Entrei na direção com o propósito de aumentar o hospital para tirar nossos pacientes do corredor”, disse o ex-diretor salientando que o planejamento da reforma do prédio já está em andamento e quando concluída terá disponível mais 40 leitos na unidade. A previsão é que a reforma dure pelo menos seis meses.
A nova diretora
Sobre a nova diretora Dr. Kaio Diniz garante que foi a melhor escolha: Nesse processo de saída coloquei a médica mais competente para me substituir como administradora, Dra. Jane Guimarães, ela, a meu pedido, foi nomeada a diretora técnica há cerca de 4 meses, e agora assume no meu lugar a direção geral”, disse o médico completando: “O diferencial meu e dela é termos o curso de Administração Hospitalar, coisa que outros antigos diretores não tinham e é exigência da lei 8080 do SUS”.
Finalizando a entrevista, Dr Kaio Diniz conta que está satisfeito com os ajustes que foram feitos durante sua gestão: “Estou contente por hoje o HRA estar quase 100% abastecido e com o “craniótomo” que demorou perto de 20 dias para ser consertado, novo microscópio para cirurgias neurológicas, novos focos no centro cirúrgico, novas instalações na radioterapia, novos equipamentos para esterilização, novo lay-out do centro cirúrgico, ala da psiquiatria quase terminada, novas camas/leitos. Sei que consegui ser mais amado que odiado”, pontuou.
(Portal O Norte)