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Amilton devolve cargo e secretários de Valuar voltam para o Executivo

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Após ser retornado oficialmente ao cargo pela Câmara Municipal de Araguaína na noite desta quarta-feira, 16, o prefeito democrata Valuar Barros, se dirigiu até o Palácio Tancredo Neves, acompanhado de lideranças políticas e vários servidores públicos municipais e foi recebido pelo vice-prefeito, Amilton da Caixa (PSDB), que durante os nove dias de afastamento de Valuar, permaneceu interinamente no comando do Executivo.

Troca de secretários
Neste período, uma das primeiras ações de Amilton da Caixa como chefe do Executivo foi a troca do secretariado do primeiro escalão de Valuar Barros, a decisão foi tomada mesmo após diálogo com o prefeito então afastado, que solicitou a permanência dos chefes das principais pastas de seu governo.

Em entrevista ao Portal O Norte logo após sua posse, o prefeito Valuar Barros mostrou que apesar de respeitar a posição tomada pelo seu vice, não permanecerá com o secretariado escolhido por Amilton e sua primeira ação será redirecionar os secretários exonerados aos cargos que ocupavam: “Minha equipe que foi exonerada será reintegrada aos seus respectivos cargos, entendo que eles são fundamentais para dar continuidade ao nosso trabalho em Araguaína e que muito contribuíram para o desenvolvimento de nossa gestão”.

A todo vapor
Ainda durante entrevista, o prefeito Valuar Barros citou a preocupação com a instabilidade provocada por seu afastamento, mas afirma que a partir desta quinta, dará continuidade aos trabalhos na prefeitura. “Vamos continuar a trabalhar a todo vapor e dar mais tranquilidade aos nossos fornecedores, servidores, população e buscar convênios e recursos pra nossa cidade”.

Líder na Câmara
Em entrevista ao Portal O Norte, o vereador e líder do prefeito na Câmara, Mané Mudança (DEM), analisou o afastamento e retorno de Valuar, apontando a situação como “um grande aprendizado” e definiu como sábia a decisão do Ministro Presidente do Superior Tribunal de Justiça, Ari Pargendle: “Obedecemos a justiça local e recorremos à corte maior, onde muito sabiamente, o Ministro entendeu que Valuar precisava voltar e cumprir o seu mandato, então dessa forma recebemos com muita humildade e também com muita responsabilidade este compromisso de fazer com que nestes sete meses que faltam de gestão, o povo possa ser beneficiado”.

Perseguição política
Já em seu gabinete, quando questionado se seu afastamento teria motivação política, Valuar Barros foi categórico em afirmar que não. “Não conheço nenhum político que tenha alguma razão para me perseguir, o Ministério Público ofereceu a denúncia e no seu entendimento o juiz acatou” e completou: “Respeito quem nos afastou e quem nos retornou e vamos tocar o barco pra frente porque nossa administração não pode parar”.

(PortalONorte)