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‘Amor à vida’: Rebeca é amordaçada por Ninho e Aline, que quer enterrar a médica viva

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Rebeca (Paula Braun) vai viver momentos de terror nas mãos de Aline (Vanessa Giácomo) e Ninho (Juliano Cazarré) em “Amor à vida”. Após serem flagrados pela médica, ela é torturada psicologicamente pela vilã, que pensa em enterrá-la viva.

Tensa, Aline manda Ninho pegar Rebeca, que corre pelo jardim, tentando fugir. No texto, o autor Walcyr Carrasco orienta que a cena seja dramática, com o ex-hippie segurando e  tampando a boca da médica. Ela se debate. “E agora? O que a gente vai fazer?”, indaga o amante a Aline. A megera ouve César (Antonio Fagundes) a chamando e faz um sinal para Ninho esperar.

Já na sala, o médico quer saber da mulher o que houve. “Acordei com um barulho… e você não estava na cama…”, diz César. Fazendo-se de assustada, Aline pede um abraço ao marido. “Eu estou assustada. Eu também ouvi um barulho vindo do jardim…vim pra sala, acendi as luzes”, diz a maquiavélica. “Mas você tinha que ter me chamado. Você não saiu lá fora, saiu?”, indaga César. “Não, eu deixei as portas bem fechadas. Mesmo assim, César, eu tive a impressão de ver, pela janela, alguém correndo… Não uma pessoa só…duas”, mente a golpista.

Aline ainda diz que pensou melhor e decidiu se mudar do local. César concorda, afirma que só está lá por causa dela e pede que ela comece a ver um apartamento. ‘”Tá certo, César. Agora vai deitar, enquanto eu vejo se tudo tá trancado mesmo”, diz a megera, que faz um sinal para Ninho entrar com  Rebeca.

Como está com os sentidos aguçados, César pecebe que a médica não acordou com o barulhão. E Aline mente mais uma vez. ” Ah, César, eu tenho uma coisa pra te contar. Logo que você foi deitar o namorado dela apareceu aqui. É Pérsio, né? Seu sobrinho. Ela pediu pra sair com ele e eu deixei, claro”, conta Aline. César acredita que o barulho possa ter sido a médica voltando do encontro. “Não, César, se fosse a Rebeca ela teria aparecido quando eu acendi a luz”. Eles, então, decidem dormir.

Enquanto isso, Ninho prende Rebeca em um quartinho. “Fica quieta. Se me ferrar, eu acabo com você”, ameaça o ex-hippie. ” Vamos conversar. Eu prometo não contar nada”, afirma a médica. Mas Ninho não acredita. “Cala a boca! Você acha que vou cair nesse papo?”, brada o amante de Aline, que pega um trapo e amarra na boca da residente do San Magno. Depois com uma corda, amarra os pulsos de Rebeca, que chora. “Calada. Eu não suporto ver mulher chorando. Você vai ter que esperar a Aline, ela vai resolver tudo. Só te digo uma coisa, doutora. A Aline é radical. Fica quieta, seja boazinha, que você vai se dar melho”, aconselha.

A malvada espera César dormir e vai até Ninho e a médica. “Eu sabia que você tava me espionando, Rebeca. Sempre soube. Tira a mordaça dela, Ninho. Tira. Tivesse ficado no seu canto, sem me vigiar, você tava dormindo agora na cama quentinha. A Paloma te mandou pra cá pra me vigiar, não foi?”, indaga Aline.

A residente diz que a pediatra está preocupada com a saúde do pai. “Conta outra. Ela tá desconfiada, até as contas do César ela foi fuçar, mas se ferrou. Agora me diz, o César também se meteu nessa parada, né? Ele mandou você descobrir se eu me encontrava com alguém! Por isso você veio atrás de mim!”, afirma a golpista.

Tenso, Ninho diz que o marido da amante está ficando perigoso. Mas Rebeca disfarça e garante que para o médico a vilã é a melhor mulher do mundo. “Eu só fui olhar… por causa da Paloma. E sabe…ela vai estranhar se eu sumir”, observa Rebeca. “Você tá me ameaçando?”, questiona Aline. “Só tou dizendo que você não pode se livrar de mim”, rebate a médica “Por mim eu te enfiava num saco de lixo e jogava no rio Tietê. Sem o corpo, é quase impossível provar que houve um crime”, brada Aline.

Com medo, Ninho constata que a doutora está bem ancorada e que eles precisam tomar cuidado. “Você vai ficar aí, presa, enquanto eu resolvo o que fazer.  Ninho, toma o celular dela. Vai ficar aí, bem amarrada e amordaçada. Eu vou dar um jeito em você, espiã ridícula. Mas se prepara, nas minhas costas você não vai se dar bem”, ameaça a megera.

Sozinhos, Aline e o amante confabulam. “E agora? A gente não pode sumir com ela. A Paloma botou ela aqui, ela tem namorado”, constata Ninho. “Cava uma cova. No fundo da casa. A gente enterra essa Rebeca. Planta alguma coisa por cima. Aliás, tem que plantar em cima da cova da Mariah também”, diz Aline, radical. Mas Ninho dá para trás: “Aline, eu já te disse, eu não sou capaz de matar alguém a sangue frio. Com a sua tia foi diferente, foi durante uma briga. Mas desse jeito eu não posso”.

A malvada o chama de covarde e ele afirma não ser, só não está nele ser um assassino. “Faz a cova. A gente enterra ela viva”, ordena Aline. Mas na manhã seguinte, ela acaba inventando uma história a César para justificar a ausência da médica. “Eu tenho uma notícia chata pra te dar, César. A Rebeca chegou tarde ontem, já era quase madrugada. Hoje ela levantou bem cedo e disse que precisava ir embora. Acho que ela estava brigada com o Pérsio, e que ontem reataram. Ela pediu pra, no caso da Paloma perguntar, eu dizer que ela ainda está aqui. A Rebeca quer viajar com o namorado dois ou três dias”, mente a golpista.

César se decepciona, porque esperava que ela ficasse mais algum tempo. “César, ela é uma médica, não uma empregada. Ficou até tempo demais. Mas que vai fazer falta, vai”, diz Aline. “Escuta, se você falar com a Rebeca, diz que eu gostaria de falar com ela. De me despedir. Nem que seja pelo telefone”, pede o médico, que tenso aperta a faquinha que traz consigo no bolso. Mas relaxa quando a mulher afirma que ficarão naquela casa por pouco tempo. “Eu vou seguir o seu conselho. Vou sair agora mesmo, vou levar o bebê, e vou procurar um apartamento mobiliado pra gente alugar”.

Para atormentar o doutor, Ninho liga um ventilador atrás dele, que se assusta: “Começou a ventar de repente. Vou fechar a janela. O vento todo tá indo pras suas costas”, diz Aline, que faz gestos para Ninho e fecha a janela. O amante desliga o aparelho. “Pronto, meu amor. Fica dentro de casa, tá? Esse ventinho é perigoso, não quero que você fique gripado”, afirma a maquiavélica.

Louca para se ver livre de Rebeca, Aline vai ao hospital para obter o endereço da judia. E fazendo-se de amiga, pede a Dirce (Renata Tobelem), secretária da diretoria, que consiga a informação. “Eu era superamiga da doutora Rebeca, aquela que trabalha na emergência, sabe? Mas eu tive um problema com o celular, perdi os números dela, o endereço. Você me consegue? Eu tentei ligar pra ela, no hospital. Não consegui. Sabe, eu acabei ficando próxima da família dela também…mas eles nem conheceram o Juninho ainda”, mente a vilã.

Dirce diz que vai pegar o endereço na lista de funcionários e comenta, sem querer, que a médica tem um irmãozinho lindo. ” Pois é, uma graça o menininho. Me arruma o endereço que eu quero fazer uma surpresa, apresentar o Juninho, e matar as saudades!”, finge a morena.

Ao chegar em casa, Aline vai direto ao cativeiro de Rebeca. ” Tá com fome? Daqui a pouco eu arrumo alguma coisa pra você comer. Sabe, eu tenho uma coisa pra te contar. Hoje eu tive com uma amiga do hospital. Ela é secretária da diretoria, tem acesso às fichas dos funcionários. Eu consegui o endereço da casa dos seus pais… Até passei lá em frente, pra checar. Soube também que você tem um irmãozinho…eu adoro crianças…”, diz a golpista, amedrontando a médica.

Nesse momento, celular da médica toca. Ninho vê que é Paloma (Paolla Oliveira). “A gente vai tirar a sua mordaça. E você vai dizer pra Paloma que tá tudo bem. Ou então, se eu tiver que fugir às pressas, se meu o plano der errado…eu nem sei o que pode acontecer com o seu irmãozinho”, ameaça. A médica chora. Ninho desamarra uma mão e tira a mordaça da doutora, que está apavorada.

(EXTRA.Globo)