Cerca de 80 servidores do ‘É Pra Já’ de Araguaína paralisam atividades alegando péssimas condições de trabalho
Centenas de pessoas que procuraram o “É Prá Já” de Araguaína na manhã desta segunda-feira, 13, tiveram de voltar para casa sem atendimento. O motivo é que aproximadamente 80 servidores públicos que trabalham no local estão parados em protesto pelas péssimas condições de trabalho.
Na semana passada, o Sindicato dos Servidores Públicos Estaduais (Sisepe-TO) notificou o Governo sobre a situação e alertou que caso as reivindicações não fossem atendidas, os servidores fariam um dia de paralisação.
No “É Prá Já” de Araguaína estão diversos órgãos estaduais como: Detran, Adapec, Agência de Fomento, Banco do Brasil, Celtins, Igeprev, Jucectins, Palnsaúde, Procon, Secretaria da Segurança Pública, Saneatins, dentre outros.
Os servidores reclamam da falta de segurança no local, além de problemas na estrutura do prédio, como falta de manutenção em ar-condicionados. Uma vistoria feita pelo Corpo de Bombeiros comprovou as irregularidades. Diariamente são atendidas cerca de 800 pessoas de diversas cidades da região Norte que se deslocam até Araguaína.
O presidente do Sindicato, Cleiton Pinheiro, está em Araguaína acompanhando a paralisação dos servidores. “O local não oferece condições de trabalho. Todos os dias os servidores convivem com insegurança e recebem até ameaças”, afirma o presidente ao relatar que, pela manhã, usuários de drogas que dormem na calçada do “É Prá, Já” utilizam as instalações do local para tomar banho e fazer as necessidades.
O presidente argumenta também que os servidores exigem mais segurança uma vez que, no local, funciona também uma agência do Banco do Brasil, o que aumenta a exposição dos servidores ao risco de assaltos.
Notificação
No último dia 09, o Sisepe – TO notificou o Governo do Estado para que regularizasse a situação do “É Prá Já” até o dia 12. Como o Governo não tomou providências, os servidores paralisaram o atendimento nesta segunda-feira, 13.
Na sexta-feira, 10, o Governo chegou a enviar um ofício informando que enquanto o Estado não consegue um novo prédio para transferir as instalações, a sugestão era reduzir a jornada de trabalho em 01 hora todos os dias. Os servidores não aceitaram a proposta e decidiram parar as atividades no local.
No final da tarde desta segunda, se o Governo não se posicionar para solução imediata, o SISEPE-TO fará uma reunião com os servidores para que eles decidam como ficará o protesto e se será deflagrada greve nos próximos dias. (Assessoria de Comunicação SISEPE-TO)
(AF Notícias)