Curiosidades

Especialista dá sugestões de como perder a vergonha de ficar nu diante do parceiro

2F35545AB5F7C01C8F1CB7CE130FE_h338_w598_m2_q90_cgoGWEflIFicar nu nunca foi uma questão trivial. E tirando raríssimas pessoas, a grande maioria se sente desconfortável com a própria nudez. Ficar nu envolve a aparência e o que achamos (ou queremos ignorar) dela, bem como a visão do outro e a nossa opinião sobre esse ponto de visto de um terceiro. Vergonha, medo, lembranças… notadamente as mais ruins!

Fazer as pazes, ou em alguns casos, ter os primeiros contatos com a própria nudez, pode auxiliar em muito mais aspectos do que imaginamos. Na vida sexual, por exemplo, isso é fundamental. No entanto, um número muito grande de mulheres se sente tão desconfortável com a própria nudez que isso interfere diretamente nos seus relacionamentos amorosos.

Mas afinal, como se sentir à vontade se, no momento em que as roupas caem, a maioria é acometida de um enorme pavor? Uma leitora me escreveu certa vez, que o namoro era maravilhoso e que ela sentia múltiplas sensações prazerosas ao ser tocada pelo parceiro. Sensações estas que desapareciam quando ele a despia, restando apenas a vontade de que tudo terminasse bem rápido e ela pudesse se vestir de novo.

Mais triste ainda é saber que sentir-se assim é mais comum do que se imagina. Para você ter uma ideia, o hábito de cobrir o corpo começou há milênios. Os cientistas afirmam, inclusive, que os humanos perderam a maior parte dos pelos que recobriam seus corpos há um milhão de anos. Época na qual, provavelmente, começaram a usar peles de animais para aquecer o corpo.

E depois disso, não deixamos mais de usá-las. Veio, então, a necessidade do aquecimento corporal e, logo a seguir, de se proteger. Daí para a vergonha foi só uma questão de tempo. Lembro da minha avó falar: “temos que cobrir as vergonhas”. Ao crescer ouvindo isso, como não desenvolver essas limitações? E tudo bem também, a ideia aqui não é pregar o fim das roupas, embora convenhamos que economizaríamos um bocado de dinheiro.

Mas o objetivo principal é ter em mente que o ato de despir-se deve ser encarado como natural. E mais ainda, que este hábito é capaz de melhorar (e muito) a relação amorosa!

A proposta, então, é fazer as pazes. Ou melhor: ser apresentada, finalmente, ao seu próprio corpo!

O processo começa exatamente quando você toma a iniciativa de observar o próprio comportamento frente ao seu corpo nu. Isso porque muitas mulheres sequer percebem que têm essa dificuldade. E a reação pode estar tão camuflada, que sensações desagradáveis são entendidas como tendo outro motivo, e não apenas a nudez.

Já por outro lado, algumas mulheres que conversei me garantiram que não conseguem ficar nuas em frente a um espelho, pois morrem de vergonha… De si próprias! E sendo assim, como se sentir à vontade junto ao parceiro? Se você sofre com esse problema, dê um basta abrindo-se para novas e boas experiências.

Selecionei a seguir algumas sugestões de como vencer esse “monstro”. Não deixe de comentar também e sugerir outras. Dê adeus às limitações na vida sexual!

Pergunte-se

Comece fazendo uma boa retrospectiva, afinal, de onde vem a vergonha de se despir perto de seu parceiro? Talvez tenha sido criação da sua própria cabeça. Relaxe quanto a isso. Neste caso, tenha em mente: “Vocês dividem uma vida íntima, por que, então, não ser total? Medo que ele não a ache atraente?” Impossível! Se ele não se sentisse atraído, vocês não teriam uma vida sexual juntos!

Acalme-se

Depois das perguntas e das respostas conseguidas, procure relaxar mais. O processo pode ser lento, mas tem de ser feito. Primeiro com você mesma. Tire, portanto, um tempo para se olhar no espelho. E, desta vez, não o faça com olhos de crítica, comece a ver a beleza que você possui. Somos todas belas e só deixamos de ser quando usamos parâmetros predeterminados neste julgamento (o que é bonito em um ser humano não o é, necessariamente, em outro).

Ainda no espelho

Leve um bom tempo apreciando seu corpo e coloque movimento a esses momentos. Dançar em frente ao espelho ajuda a desinibir-se. Mesmo que sequer você consiga se mover nos primeiros dias, insista, porque garanto os efeitos.

Luz e sombra

Para as mais tímidas, o jogo de luz e sombras podem ajudar, aliás, jogar com esse recurso é ótimo quando se quer instigar o parceiro. E toda mulher pode e deve abusar deste mesmo recurso, independente da timidez. Para começar, basta trocar o quarto sempre escuro por luzes coloridas e bem suaves. Pode ser de uma única cor ou várias, o efeito é sempre muito bonito.

Toalhas

Brincar com as toalhas também ajudará. Não é necessário que você passe da timidez total para a desinibição em poucos dias. Mas o importante é que, ao perceber que esse bloqueio existe e sabendo que ele não a agrada, é possível mudar. Vá aos poucos, deixando cair peça a peça, não somente as roupas, como as amarras mentais. Você tem o direito de ser livre e certamente vocês dois merecem!

* Regina Racco é professora de Ginástica Íntima e autora dos livros “O livro de Ouro do Pompoarismo”, “A Conquista do Prazer masculino” e “Pirulito e Outras Delícias”, “Sexo para mestres na arte da sedução”. Cursos e palestras no site http://www.pompoarte.com.br.

* Curta a FANPAGE do Escola de Você: facebook.com/escoladevoce

* Curta a FANPAGE da Ana Paula Padrão: facebook.com/anapaulapadrao

* Siga o Tempo de Mulher nas redes sociais:

Facebook: facebook.com/tempodemulher

Twitter: @tempodemulher

Instagram: instagram.com/tempodemulheroficial