Ações das estatais e bancos despencam; Petrobras chega a cair mais de 13%
Bovespa chega a cair 6%, e dólar sobe mais de 3%, perto de R$ 2,54
O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, tinha forte queda, e o dólar comercial subia nesta segunda-feira (27), após a presidente Dilma Rousseff (PT) vencer a disputa contra Aécio Neves (PSDB) e conquistar a reeleição. Por volta das 10h20, a Bolsa caía 6,01%, a 48.820,23 pontos, e a moeda norte-americana subia 3,46%, a R$ 2,542 na venda. O dólar chegou a avançar 4,21% na abertura dos mercados, a R$ 2,561, maior nível intradia desde 5 de dezembro de 2008, quando atingiu R$ 2,619. Nesta manhã, o Banco Central deu continuidade às intervenções diárias no mercado de câmbio, vendendo 4.000 novos contratos de swap cambial tradicional (equivalentes à venda futura de dólares). Mais tarde, o BC também realiza mais um leilão para rolar os swaps que vencem em 3 de novembro.
BC vende 4.000 contratos de dólar no mercado futuro
O Banco Central deu continuidade às intervenções diárias no mercado de câmbio nesta segunda-feira (27). Foram vendidos 4.000 contratos de swap cambial tradicional (equivalentes à venda futura de dólares): 3.100 com vencimento em 1º de junho de 2015 e 900 para 1º de setembro do próximo ano.
Índice de Confiança do Comércio cai 10,3% em outubro, mostra FGV
A confiança dos empresários do varejo se deteriorou ainda mais no trimestre encerrado em outubro, segundo sondagem feita pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O Índice de Confiança do Comércio apurado pela instituição caiu 10,3% na comparação com o mesmo período do ano passado. No trimestre findo em agosto a queda tinha sido de 7,3% e, em setembro, de 8,7%. Tomando-se apenas outubro, as variações continuam muito negativas, mas a evolução foi mais favorável: o índice de outubro foi 8,7% inferior ao do mesmo mês do ano passado, depois de recuar 11,6% em setembro.
BC: Economistas mantiveram projeções para economia antes de eleições
Os economistas das principais insituições financeiras mantiveram inalteradas todas as principais projeções para os indicadores econômicos do país. O boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (27) pelo Banco Central, foi fechado na sexta-feira da semana passada, antes, portanto, do segundo turno das eleições. A previsão para o crescimento da economia medido pelo PIB (Produto Interno Bruto) permaneceu em 0,27%. A da inflação foi mantida em 6,45%, ainda perto do limite máximo da meta do governo, que é de 4,5%, com tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo (ou seja, variando de 2,5% a 6,5%).
(UOL)