Pai é suspeito de matar bebê de quatro meses envenenada
Uma bebê de apenas quatro meses foi internada com suspeita de envenenamento e acabou morrendo na última terça-feira (29), no Hospital Municipal de Araguaína, no norte do Tocantins. O principal suspeito da morte é o pai da criança, o auxiliar de serviços gerais Jeferson da Mota Castro, de 21 anos.
Segundo a Polícia Militar, ele teria confessado o crime após ser preso. O suposto envenenamento teria acontecido na segunda-feira (28), em São Geraldo do Araguaia, no sudeste do Pará.
De acordo com a família da criança, o pai teria dado para a bebê um veneno conhecido como ‘barrage’. Essa substância é muito usada na zona rural por ser eficaz para matar uma grande variedade de insetos como carrapatos e moscas, entre outros. Conforme parentes, o suspeito teria usado uma seringa para colocar o veneno na boca da menina.
A vítima, Ester Sofia de Oliveira, foi levada para o hospital de São Geraldo do Araguaia (PA) e depois foi transferida para o Hospital Municipal de Araguaína, mas não resistiu e morreu em menos de 30 minutos após dar entrada na unidade.
A mãe da criança, uma adolescente de 17 anos, contou a versão dela em um desabafo feito em uma rede social. Ela conta que o companheiro estava com a bebê no quarto enquanto ela estava na cozinha fazendo almoço. A menor explicou que depois, Castro teria chegado ao cômodo alegando que a menina estava com um cheiro estranho na boca. No hospital, uma médica teria confirmado o envenenamento. Veja o depoimento completo na imagem abaixo:
Segundo as informações da família, Castro foi levado para a Delegacia de Polícia Civil de São Geraldo do Araguaia, mas foi liberado pelo delegado Thiago Santos da Silva, responsável pelo caso. O tio da vítima, o motorista Francilei Gomes Brito, está inconformado com a liberação do suspeito.
“A gente quer uma solução. Está todo mundo indignado. A gente quer saber o porquê que ele [pai da criança] está solto ainda. Porquê que ele não está preso para averiguação, sendo o único suspeito”, questiona.
O delegado ainda não se pronunciou sobre o motivo da liberação do suspeito. O exame que pode comprovar se a menina de fato foi envenenada deve sair em 30 dias. A família disse que vai denunciar o caso ao Ministério Público.
(G1)