Sindicato da Enfermagem apresenta demandas a novo Secretário da Saúde
Os diretores do Sindicato dos Profissionais da Enfermagem do Estado do Tocantins – SEET se reuniram nesta sexta-feira, 16, com o Secretário Estadual da Saúde, Nicolau Esteves. No encontro eles apresentaram uma série de situações enfrentadas por técnicos e enfermeiros nas unidades de saúde espalhadas pelo Estado.
A diretora geral do Seet Rosângela Rodrigues Coutinho Silva falou do déficit do índice de segurança técnica do quadro de reserva. São profissionais da enfermagem que supririam eventualidades no atendimento. Como não há esse quadro de reserva, há dificuldade em convocar plantonistas extras no caso de superlotação das unidades de internação, UTI’s, e principalmente no Pronto Socorro. A diretora também destacou a demora no pagamento, por parte do Estado, dos plantões para a categoria.
“O atraso chega, em alguns casos há 120 dias. A desculpa que o próprio governo repassa pra gente é a burocracia. O estranho é que isso não acontece com os médicos, que recebem o pagamento em dia”, lembrou a diretora geral.
A diretora financeira Antônia Régia Faustino Costa destacou como negativa as substituições de seguranças armados, por agentes de portaria, nos 17 hospitais de referências do Estado.
“Será se essa medida não deveria ser revista? Isso é uma questão de segurança para outros pacientes e para os profissionais que trabalham no hospital”, questionou a diretora financeira.
Já o diretor jurídico apresentou a situação do Hospital Infantil Público de Palmas Dr. Hugo Rocha da Silva (HIPP), referência no atendimento pediátrico na capital e cidades vizinhas. Corredores e refeitório apertados. Infiltrações nas paredes. Dois banheiros para quase 400 profissionais.
“Isso é um absurdo! Alimentos próximos de banheiro não poderiam ficar. A Pró-Saúde está aí há seis meses, já foi avisada e não faz nada para resolver isso!”, indagou o diretor do sindicato.
O Secretário Estadual da Saúde não deu prazo para resolver os problemas, mas prometeu dar encaminhamentos. Um novo encontro ficou agendado para o próximo mês.
“Ainda ficaram muitas pendências. Como o caso da contaminação das UTI’s do HGPP, e de outras unidades. Assuntos que destacamos como prioridade. Estamos abertos ao diálogo. Mas queremos que o Estado resolva essa situação”, disse o presidente Ismael Sabino da Luz.
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