Idoso de 82 anos completa percurso da Corrida de Rua do Trabalhador com viola nas costas; competição teve 406 atletas
Carlos Nascimento venceu pela terceira vez a Corrida de Rua do Trabalhador de Araguaína (TO), realizada na última sexta-feira, 1º de maio. O atleta tocantinense é de São Miguel do Tocantins, região do Bico do Papagaio. A tradicional corrida reuniu mais de 400 atletas vindos do Tocantins e de outros Estados, além do Distrito Federal.
O campeão disse que a vitória foi uma surpresa.“Eu não esperava vencer, pois estou vindo de outra corrida, em Belém do Pará, e estava um pouco cansado, mas graças a Deus, deu certo. No ano que vem, se Deus quiser, estarei de volta”, avisou Nascimento.
Já na Elite Feminina, a vencedora foi de Ceres (GO), Juliana Pereira, que cravou o tempo de 47 minutos e 12 segundos, mesmo percurso dos atletas masculinos, que foi de 11 quilômetros e 300 metros. O ponto de largada e chegada foi na Rua Santa Cruz, na antiga Praça das Nações.
A 25ª Corrida de Rua do Trabalhador teve 405 participantes do Tocantins e de vários Estados, além do Distrito Federal. As categorias masculino e feminino foram divididas nas seguintes modalidades: Elite, Veterano (31 a 40 anos), Veterano II (51 a 59 anos), Adulto (21 a 30 anos), Juvenil (16 a 20 anos), Veterano I (41 a 50 anos) e Veteraníssimo (60 anos acima). Foram premiados os cinco primeiros atletas de cada modalidade.
Todos os atletas inscritos concorreram na modalidade elite, sendo premiados os cinco primeiros colocados masculinos e os três primeiros colocados femininos. As outras premiações obedeceram à chegada dos demais atletas, de acordo com a categoria e modalidade de faixa etária. Os vencedores receberam premiação em dinheiro, troféus e medalhas.
Atleta revelação
Este ano, a Corrida do Trabalhador trouxe para a pista uma surpresa: um atleta de 82 anos, que completou o percurso de ponta a ponta com uma viola nas costas. O nome é Francisco Félix Teixeira, de Cuiabá (MT).
Seu Francisco deu um show de vitalidade ao completar a prova sem demonstrar cansaço. Desde a saída da praça, já atraía a admiração tanto dos atletas quanto da população que acompanhava a corrida. Ao chegar ao final da prova, foi aplaudido por todos. E para demonstrar que não estava cansado, seu Francisco ainda teve fôlego para tocar e cantar músicas de vaquejada, tudo ao som da sua inseparável viola pantaneira.
(AF Notícias)