Estado

Todos os secretários assinaram carta colocando o cargo à disposição do governador

img_1558Todos os secretários estaduais assinaram uma carta no dia 31 de dezembro colocando os cargos à disposição do governador Marcelo Miranda (PMDB), uma medida pró-forma, sem efeitos práticos, que só reconhece a pericibilidade do exercício de uma função em comissão. Marcelo já avisou que a reforma, esperada desde novembro, sai até o final de janeiro.

SAÚDE

O médico Marcos Esner Musafir é cotado para assumir o lugar do secretário estadual de Saúde, Samuel Bonilha, que enfrenta pesada resistência do Sindicato dos Médicos do Estado (Simed). Musafir ocupou a mesma pasta no governo do Rio, de janeiro a dezembro de 2014. O médico esteve em novembro visitando o HGP.

SEFAZ E SEDUC

Outras duas pastas que podem passar por alteração de titulares são as Secretarias de Fazenda, hoje sob o comando do servidor de carreira da Sefaz Paulo Afonso Teixeira, e a Educação, de Adão Francisco, indicação do PT.

POSSIBILIDADES

Para a Seduc, não há muita indefinição, afirmam fontes. Já para Sefaz, dois nomes são especulados: o ex-secretário Marcelo Olímpio, que ocupou a pasta nos governos Marcelo Miranda, Carlos Gaguim (PMDB) e Siqueira Campos (PSDB); e o auditor da Receita Estadual de Goiás Lívio Luciano Carneiro de Queiroz, homem de confiança do ex-governador de Goiás Iris Rezende e irmão do publicitário Marcus Vinícius Carneiro, de fortíssima ascendência no governo tocantinense.

SEDETUR

A Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo também deve passar por alteração. A pasta está sendo tocada interinamente pelo procurador-geral do Estado, Sérgio do Vale, desde a morte de seu titular, Eudoro Pedroza, em outubro. Dois nomes são cotados para a Sedetur: os dos empresários Fabiano do Vale e José Carneiro, da Frango Norte, de Paraíso. A especulação é de que a secretaria pode absorver outras pastas.

ENXUGAMENTO

Além de fusões e trocas de titulares, a expectativa é de enxugamento da máquina, o que vem sendo cobrado pelos empresários, principalmente depois do aumento de impostos feito pelo governo em setembro, com o aval da Assembleia. Nos bastidores, a informação é de que a determinação do governador Marcelo Miranda é de que 20% dos contratos não sejam renovados. Gerências e superintendências não ocupadas em 2015, e que por isso se mostraram desnecessárias, poderão ser extintas.

(Cleber Toledo)