Mulher do TO cai em golpe de suposto médico e dono de agência
Um homem que se apresenta como médico e dono de uma agência de viagens vem aplicando golpes nas redes sociais. É o que relata uma moradora de Palmas, que preferiu não ter a identidade revelada. Ela diz que caiu na armação ao comprar uma passagem aérea.
A Polícia Civil informou que está investigando dois casos registrados na Delegacia de Investigações Criminais (DEIC).
A mullher conta que o homem posta descontos de passagens aéreas e pacotes turísticos no perfil dele, em uma rede social.
“Ele me adicionou em dezembro do ano passado e começou a puxar conversa, disse que era médico, morava em Goiás e que estava de mudança para Palmas. Falou também que era dono de uma agência de viagens.”
A vítima diz que neste mês de janeiro precisou fazer uma viagem, mas só encontrou passagens acima de R$ 900. Ela achou o preço alto e resolveu procurar o suposto empresário.
“Eu perguntei se ele poderia conseguir uma passagem a um preço menor e ele disse que me venderia por R$ 500. Nós fechamos o negócio e eu passei o dinheiro para a conta dele.”
Ela conta ainda que na hora de viajar, a companhia aérea informou que a passagem havia sido cancelada.
“O voo existia. Ele tinha comprado a passagem, mas usou pontos de outra pessoa. A companhia aérea me ligou depois dizendo que o verdadeiro dono dos pontos havia cancelado porque não reconhecia a compra”, explica
A internauta afirma que ligou na agência bancária e descobriu que a conta onde ela depositou o dinheiro era do Rio de Janeiro. “A companhia áerea também me informou que havia acontecido o mesmo com outras pessoas e todas as vítimas relataram ter comprado a passagem da mesma pessoa”.
Investigação
A Secretaria de Segurança Pública do Tocantins (SSP) disse que a polícia está investigando dois casos registrados que indicam para um mesmo autor.
“As pessoas compram as passagens com esta pessoa, mas depois não conseguem viajar. Para continuar no serviço ilegal, ele acaba excluindo perfis e criando novos”, explica em nota.
A SSP informou que os outros detalhes sobre os casos não podem ser divulgados para não atrapalhar o trabalho da polícia. Disse também que as investigações em relação aos casos estão bem avançadas e que a equipe responsável pelos casos é a Divisão de Repressão a Crimes Cibernéticos (DRCC) da Delegacia de Investigações Criminais (DEIC).
(G1)