Gestão Às Claras: FIETO apresenta investimentos e resultados da gestão nos últimos 6 anos em evento em Palmas
Palestras com Claudio de Moura Castro (Revista VEJA), Rafael Lucchesi (diretor CNI) e a publicação Indústria Para Transformar reforçaram a contribuição do Sistema Indústria para o Tocantins e o País.
Está disponível no site gestaoasclaras.sistemafieto.com.br a publicação Indústria Para Transformar, livro que reúne investimentos, ações e resultados alcançados pelo Sistema FIETO nos últimos 6 anos (2010 a 2015) sob a gestão do presidente Roberto Pires (2009 – 2015/ 2016 – 2020). O lançamento e apresentação da publicação foi feita por Pires no evento Gestão Às Claras na noite desta quarta-feira, 08 de junho, em Palmas, com a presença de empresários, membros de órgãos de controle, representantes de poderes e entidades e gestores públicos.
Na abertura do evento, Pires fez uma contextualização histórica do Sistema Indústria no Brasil e no Tocantins quando, em 1992, a FIETO foi criada “como uma tentativa de alavancar o segmento industrial até então quase que totalmente agropastoril”. As principais ações e resultados de 2010 a 2015 registradas na publicação Indústria Para Transformar foram apontadas pelo presidente que falou ainda sobre a visão de futuro buscada pela Federação.
“Nos últimos cinco anos, triplicamos nossa capacidade de atendimento para aumentar a oferta de mão de obra qualificada para a indústria. Mas ainda há muito mais por fazer. Em nosso Estado, 40% dos empregos formais ainda estão ancorados na máquina pública. Acabamos de construir o planejamento estratégico 2016 – 2022 e seguiremos cumprindo nossa missão de impulsionar o fortalecimento da indústria, que é um dos melhores caminhos para gerar emprego e renda para os tocantinenses”, analisou Pires.
A evolução do trabalho da Federação neste sentido foi demonstrada em resultados como as 90 mil matrículas em cursos ou atividades na chamada gratuidade regimental voltada para jovens desempregados ou de baixa renda, somente nos últimos 6 anos, número “muito acima do que é exigido por lei”, segundo o presidente. Outro exemplo é a taxa de crescimento dos investimentos em infraestrutura que passou de R$ 3.765.480 para R$ 20.922.554 de 2010 a 2015, o que equivale a 456%.
Duas palestras com foco na Educação e na contribuição do Sistema Indústria para o Tocantins e o Brasil foram proferidas pelo economista e articulista especialista em educação da Revista Veja, Cláudio de Moura Castro e pelo diretor de Educação e Tecnologia da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Rafael Lucchesi. O evento contou com a presença da vice-governadora do Estado do Tocantins, Cláudia Lélis, do deputado estadual Paulo Mourão, do chefe da Controladoria Geral da União no Tocantins, Cláudio Paiva, do vice-presidente do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Severiano Costandrade, conselheiros e presidentes de sindicatos do Sistema FIETO, entre outros.
Palestras
Em sua palestra, o diretor da CNI, Rafael Lucchesi, destacou a presença do Sistema Indústria no Brasil e resultados alcançados pelas instituições. “Em 2015 nós treinamos e capacitamos 10 milhões de pessoas em educação profissional em todo Brasil com o SENAI. No SESI, nossa principal ação é na área de Saúde e Segurança promovendo um ambiente de trabalho seguro, melhorando a qualidade de vida e também diminuindo o impacto do alto índice de afastamentos das pessoas de seus ambientes de trabalho no Brasil”, afirmou o diretor.
O diferencial de instituições como o SENAI que, segundo Lucchesi, tem pontaria e conteúdo dinâmico para acompanhar as mudanças também foram abordados pelo diretor e pelo especialista em educação Claudio de Moura Castro. “A educação profissional se modifica profundamente ao longo dos anos. O operador petroquímico aprende um conteúdo e as exigências do chão de fábrica. Os requisitos de formação que ele precisa são completamente diferentes de 17 anos atrás, por exemplo, e os empresários sabem disso e que as rotas tecnológicas têm que ter uma permanente atualização no dia a dia. E nós fazemos isso no SENAI analisando as questões do mundo do trabalho”, explicou Lucchesi.
“Em formação profissional o mais difícil de tudo é a pontaria. É você acertar o curso num aluno que tem o perfil daquele curso diante de um mercado que existe e não o que gostaria que existisse. O SENAI se sai muito bem porque como são os empresários que mandam eles não têm interesse de ver a instituição produzindo um perfil de pessoa que eles não podem aproveitar. Isso torna o SENAI uma instituição única no mundo”, avaliou Claudio de Moura Castro.