Enfermeira morre após fazer lipoaspiração em hospital de Goiânia
A enfermeira Suellen da Silva Santana, de 28 anos, morreu nesta sexta-feira (24), um dia depois de fazer uma lipoaspiração em um hospital de Goiânia. A mulher mora em Gurupie, segundo a unidade, teve uma parada cardiorrespiratória de causa desconhecida. A prima de Suellen, Thayanna Gomes, afirmou ao que a jovem não estava apta para a cirurgia.
De acordo com ela, a jovem sofria de anemia falciforme e um médico de Gurupi tinha recomendado que ela não fizesse a cirurgia. Segundo Thayanna, Suellen viajou para Goiânia para consultar com outro médico. “O cirurgião estava consciente do problema e topou operar ela, não deu nenhuma restrição. Se ele tivesse falado que tinha algum problema ela não tinha feito a cirurgia”, afirmou a prima.
Em nota, o Hospital Máster, onde a enfermeria fez a cirurgia, informou que a paciente passou por exames pré-operatórios que apontaram todos os resultados normais.
O texto diz que a cirurgia de Suellen aconteceu sem nenhum tipo de intercorrência e que, quando a mulher passou mal, foi socorrida pela equipe médica nesta madrugada.
Thayanna afirma que a prima faria o procedimento na barriga e nos braços e que ficou surpresa quando descobriu que o procedimento não tinha sido feito nos braços.
“Achei estranho quando fui visitar ela porque não tinham ‘lipado’ os braços. Quando cheguei ela estava muito pálida e não tinha feito os braços. O médico disse que não fez porque ficou com receio de dar algum problema por causa da anemia”, afirmou.
De acordo com a unidade, Sullen foi “imediatamente atendida por médicos que realizaram todas as medidas de reanimação possíveis, por mais de duas horas, quando foi declarado o óbito”.
Por fim, o hospital e os médicos envolvidos afirmam na nota que “se solidarizam com o sentimento de dor e perda dos familiares e informam que estão à disposição das autoridades para os esclarecimentos necessários”.
O corpo de Suellen foi levado ao Instituto Médico Legal (IML) de Goiânia e liberado no fim desta tarde. De acordo com a família da enfermeira, o laudo com a causa da morte deve ficar pronto em até 150 dias.
(G1)