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Mesmo após denúncia, recomendação do MPE e laudo dos Bombeiros, ruínas do Parque Cimba ainda não foram isoladas

580fb6468e573Terminou nessa terça-feira (25), o prazo de recomendação do Ministério Público Estadual (MPE) à prefeitura municipal de Araguaína para o isolamento das ruínas históricas do Parque Cimba.

À pedido do MPE, que iniciou a investigação após denúncia feita por alunos do curso de Turismo da Universidade Federal do Tocantins (UFT), o Corpo de Bombeiros realizou vistoria no local e segundo o Major engenheiro responsável pelo procedimento, Carlos Martins, as vigas de sustentação estão comprometidas, assim como também existe a presença de barras de ferros expostas que oferecem riscos à população. Com base nesse laudo, o município teve o prazo de 15 dias a contar do dia da notificação feita no último dia 11, para que alguma medida de segurança fosse tomada.

Procurado pela imprensa, o secretário Municipal de Cultura, Willamas Ferreira, informou que a prefeitura só foi notificada há apenas 2 dias e que não teria condições de resolver a questão em tempo hábil. Em recente nota encaminhada à imprensa, o município informou que um estudo sobre as ruínas do Parque Cimba já estaria sendo realizado.

Parque Cimba

A obra do parque Cimba começou ainda em julho do ano passado, passou por paralisações e foi retomada ainda em 2015 com recursos federais e municipais. Em fevereiro desse ano, a prefeitura de Araguaína e a UFT assinaram um termo de cooperação para fazer o resgate histórico e revitalizar o local. A ideia era de transformar as ruínas em um museu a céu aberto.

Ruínas

Segundo a Prefeitura de Araguaína, no Parque Cimba, estava localizada a primeira indústria de Araguaína, uma das primeiras do Norte do Brasil, que incialmente trabalhava com madeira e, em seguida, extração de óleo, produção de sabão e outros produtos. Hoje, restam apenas algumas das estruturas físicas da unidade.

(Portal O Norte)