EstadoPalmas

Marido acusado de matar professora Heidy Aires deve ser julgado nesta semana

Allan Moreira Borges foi denunciado por homicídio duplamente qualificado. Crime aconteceu em dezembro de 2014, em Palmas.

Está marcado para a manhã da próxima quinta-feira (14) o julgamento do contador Allan Moreira Borges. Ele é suspeito de ter matado a esposa, Heidy Aires Leite Moreira Borges, em dezembro de 2014. A acusação é de homicídio duplamente qualificado por motivo torpe e dificultando a defesa da vítima. 

A forma do julgamento foi definida em julho de 2016, mas o contador recorreu da decisão. Em fevereiro de 2017 a Justiça negou recurso e confirmou que ele seria mandado a júri popular. Desde então o julgamento ainda não tinha sido marcado. 

De acordo com as investigações da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), a professora Heidy Aires foi assassinada a golpes de faca e o suspeito planejou o crime com detalhes. 

Entenda

A professora Heidy Aires Leite Moreira Borges foi encontrada morta, na noite de 6 de dezembro de 2014, na casa dela, na quadra 1204 Sul, em Palmas. Ela era professora da escola municipal Padre Josimo Tavares. 

Na época do crime, parentes informaram que fizeram diversas ligações para a o celular da vítima e depois resolveram arrombar o portão da casa dela. A professora foi encontrada caída no chão do quarto com perfurações de faca. 

A Polícia Civil concluiu o inquérito policial ainda em 2015. Durante as investigações o corpo da professora precisou ser exumado para coleta de material genético. 

Depois disso, exames comprovaram que havia material genético de Allan Borges nas mãos da professora. Naquela ocasião, o delegado informou que resultado mostrava que a professora teria tentado se defender das agressões do marido antes de morrer. 

Ainda conforme informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP), as investigações apontaram que o marido planejou o crime com detalhes deixando o celular dele em Gurupi, enquanto se deslocava para Palmas no intuito de cometer o assassinato. Ao chegar na capital, o homem montou vigília na frente da casa da esposa e esperou um outro homem sair da casa dela para que cometesse o crime. 

Conforme a SSP, foram desferidos quatro golpes de faca que atingiram o pescoço e o tórax da vítima. Logo após, o marido teria tomado banho na suíte do quarto do casal, onde posteriormente foram encontrados vestígios de sangue no ralo e no registro do chuveiro.