Sintet convoca professores do Tocantins para greve nacional contra ‘destruição da educação’
Professores do todo Brasil vão paralisar as atividades nesta terça-feira (13 de agosto) em protesto contra medidas adotadas pelo governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL). No Tocantins, a concentração será em Palmas, às 17h, no Parque dos Povos indígenas.
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado do Tocantins (Sintet) disse que a paralisação nacional será contra os “desmontes na educação pública e em defesa do direito à aposentadoria e das garantias sociais”.
Em Palmas, os estudantes do Tocantins realizam uma assembleia geral, às 9 horas, no auditório central do IFTO. A pauta estudantil diz “não” ao programa Future-se, lançado pelo Governo Federal. Já a tarde acontece um ato político e debate público no Parque dos Povos Indígenas.
A mobilização convocada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), em conjunto com entidades sindicais e movimentos sociais realizará atos nas 27 capitais, no Distrito Federal, além de cidades do interior por todo o país.
A paralisação nacional protesta ainda contra os recentes cortes no orçamento do Ministério da Educação promovidos pelo governo Bolsonaro. Universidades e Institutos federais estão entre os mais afetados, mas a educação básica também está ameaçada, segundo o sindicato. Um novo bloqueio no orçamento do MEC no valor de R$ 348 milhões foi divulgado na última quarta-feira (7/8).
“Os constantes ataques contra a educação pública colocam em evidência a privatização da educação, comprometendo nosso emprego e consequentemente nossos salários. Precisamos sair da zona de conforto e ir às ruas protestar contra o desmonte da educação pública, contra o fim da aposentadoria e contra toda retirada de direitos da classe trabalhadora”, disse o presidente do Sintet, José Roque Santiago.
No Tocantins, além da capital, outros municípios devem realizar mobilizações nos locais de trabalho.
Fonte: afnoticias