Sem acordo, atendimento ao Plansaúde será suspenso em todo o Tocantins a partir de 22 de outubro
O Sindicato dos Estabelecimentos de Serviço de Saúde do Estado do Tocantins (Sindessto) participou na tarde desta sexta-feira (11) de uma reunião com representantes do Plansaúde e do Governo do Estado para discutir os valores em atraso, tabelas de honorários e o edital publicado sobre as novas definições do plano.
Ainda nesta semana, o sindicato decidiu que os prestadores de serviço irão suspender o atendimento aos beneficiários do Plansaúde novamente no próximo dia 22. A decisão foi tomada em assembleia geral realizada na última segunda-feira (7) por causa de atrasos sistemáticos e por falta de alinhamento no pagamento para todos os prestadores das faturas mensais que inviabilizam o funcionamento normal dos estabelecimentos.
Conforme a presidente do Sindessto, Maria Lucia Machado de Castro, a entidade disse que não concorda com o novo credenciamento do Plansaúde por causa das regras e das tabelas de valores definidas pelo Estado que não são claras. Com isso, o Sindesto oficializou o plano sobre uma possível suspensão em todos os hospitais, clínicas e laboratórios credenciados.
“A partir da nossa reivindicação, o pagamento deve ser feito cronologicamente para todos os prestadores. Tem prestador que recebeu a fatura referente ao mês 5 e outros receberem a referência do mês 2. Então não há uma organização nesses pagamentos. Queremos a equiparação dos pagamentos e a negociação dos valores em atraso, porque estamos no mês 10 e o máximo que pagaram foi o mês 5. Além das glosas que nunca foram pagas desde 2015, a pactuação da tabela de valores e honorários desse edital também não concordamos”, disse.
Mesmo com a reunião, o Sindessto afirmou que as reivindicações não foram atendidas. “Aguardamos a resposta formalizada e homologada na Ação Civil Pública em curso de todos os tópicos que questionamos na reunião e mantemos o posicionamento da paralisação no dia 22 de outubro”.
Conforme o sindicato, os atrasos frequentes têm causado desequilíbrio econômico-financeiro nas empresas, impossibilitando o pagamento de fornecedores e trabalhadores.
Fonte: AF Noticias