Estado do Tocantins pode receber instalação de indústria de vagões
Desde a visita da comitiva tocantinense a empresários espanhóis, em maio desse ano, a Secretaria da Indústria e do Comércio negocia com uma indústria de vagões que deve implantar uma filial aqui no Tocantins.
A negociação para que a espanhola ALL – América Latina Logística instale uma indústria de vagões no Tocantins está avançada. Nesta sexta-feira, 24, o secretário da Indústria e do Comércio, Paulo Massuia, se reúne com representantes da empresa em São Paulo para mais um encontro.
“O Tocantins tem um potencial muito grande para esse tipo de indústria e mais uma vez a logística favorece o Estado. Com a chegada da Ferrovia Norte-Sul, a ALL só tem a lucrar se instalando no Norte do País. Isso sem contar a geração de empregos e arrecadação de impostos”, lembrou o secretário.
O representante da ALL, Pedro Valdecantos, contactado durante Missão do Estado realizada na Espanha no mês de maio desse ano, tem interesse em estabelecer relações comerciais com empresas que já atuam no Brasil como a Vale Logística Integrada – VLI e MRS, ambas no ramo de vagões.
Também participam do encontro os empresários Marcos Rossi e João Alves do Nascimento, representantes da FERRONORTE, a segunda maior importadora de bobinas de aço do Brasil. A empresa já comprou 7 hectares no município de Colinas do Tocantins visando instalações na região e pretende fornecer produtos às empresas de vagões que investirem no Tocantins.
O Brasil no Tocantins
Entre os pontos favoráveis para a instalação da ALL no Tocantins está o acordo assinado em Manaus, no último dia 3, durante a realização da primeira edição do projeto “O Brasil no Tocantins”.
O acordo de instalar um Entreposto Fiscal do Amazonas em Praia Norte, extremo Norte do Tocantins, deve possibilitar o armazenamento de produtos do PIM – Polo Industrial de Manaus aqui no Estado, localizado estrategicamente na rota entre Manaus e outras regiões do país.
O projeto de escoamento da produção da Zona Franca de Manaus através do transporte fluvial e não do rodoviário deve diminuir o tempo e o dinheiro gastos com a distribuição da mercadoria. O percurso entre as regiões Norte e Sudeste do país deve passar a ser feito em cerca de duas semanas e não mais em 60 dias, como acontece hoje.
(SECOM)