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‘A saída é só fechar o comércio?’, questiona Aciara ao pedir ajuda à Câmara de Araguaína

A Câmara Municipal recebeu a presidente da Associação Comercial e Industrial de Araguaína (Aciara), Hélida Dantas, e outros membros da diretoria da instituição durante sessão realizada nesta terça-feira (19).

Os dirigentes da entidade pediram apoio aos vereadores em relação às medidas rígidas adotadas contra a pandemia do novo coronavírus (covid-19) que estão afetando o funcionamento de muitas empresas.

A entidade clama pela normalização do comércio seguindo as orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS), que recomenda distanciamento, uso máscara e álcool em gel e controle de pessoas nos respectivos locais.

Nossa súplica é de quem está no meio do mar, morrendo, e está pedindo ajuda. Não queremos questionar as autoridades sanitárias, queremos, cumprindo todas as regras, o direito de trabalhar para que a economia ande junto com a saúde. Para isso, é preciso que o poder público melhore a estrutura da nossa região”, disse Hélida Dantas.

A presidente da Aciara também questionou se a saída para enfrentar a pandemia é apenas fechar o comércio. “É preciso que o poder público melhore a estrutura da saúde que nós temos, ou a saída é só fechar o comércio? Aqui, na Câmara, estamos pedindo o apoio dos vereadores para que cobrem do poder público e vejam a dor do empresário, que contribui diretamente no crescimento e desenvolvimento do município, inclusive na saúde“, enfatizou.

“São 60 dias, desde o início da doença e o empresário já contribuiu com o tempo que o poder público precisava para estruturar o atendimento hospitalar. Permanecemos com as nossas atividades econômicas restritas e sem definições para uma retomada das atividades. Muitas pessoas dependem do comércio para sobreviver. Araguaína precisa retomar suas atividades econômicas de forma segura, garantindo assim o emprego e renda da nossa cidade”, finalizou.

O presidente da Câmara, vereador Aldair Costa Sousa (Gipão), ouviu atentamente os associados, os demais parlamentares e destacou sua concordância com as reinvindicações.

“A economia de Araguaína, a saúde e a educação são referências para tantos outros municípios do Estado. Colocar em risco essa engrenagem que é movida a emprego, trabalho e empreendedorismo é arriscar de mais, pois a manutenção de toda a máquina pública que existe para prestar serviços essenciais ao povo depende da inciativa privada“, afirmou Gipão.

No dia 15 de maio, o Governo do Estado decretou lockdown em 32 cidades, incluindo Araguaína, por até 7 dias. Estão proibidas atividades não essenciais para evitar a disseminação da covid-19.

Fonte: AF Noticias