Estado

Professores do IFTO decidem manter a greve; três campi da UFT sinalizam que também vão continuar parados

Divulgação

Os professores dos campi do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Tocantins (IFTO), de Palmas, Paraíso e Porto Nacional, decidiram nesta quarta-feira, 5, dar continuidade à greve que já dura mais de 80 dias.

Embora os servidores do campus de Araguatins tenham decido romper com o movimento grevista da instituição, retornando ao trabalho, o professor Estênio José Moreira Fidel afirmou que a greve vai continuar.

“Como a maioria, representada pelos outros campi, decidiu pela greve, o campus de Araguatins irá seguir a deliberação”, ressaltou.

A categoria reivindica reposição das perdas inflacionárias, melhores condições de trabalho, aumento do efetivo e estruturação das carreiras.

UFT
A Seção Sindical dos Docentes da Universidade Federal do Tocantins (Sesduft) realiza nesta quinta-feira, 6, a partir das 14 horas, no anfiteatro I do bloco D, campus de Palmas, uma assembleia geral, para discutir, entre as pautas, a continuidade da greve.

No entanto, o presidente do comando de greve da Universidade Federal do Tocantins (UFT), Fábio Duarte, adiantou ao CT, que os campi de Porto Nacional, Arraias e Palmas, já decretaram continuar com a paralisação.

Já Tocantinópolis, Araguaína e Miracema ainda não se pronunciaram a respeito.

“Amanhã [quinta-feira, 6] será colocado na assembeia geral todas as opiniões e decidido em comum acordo se a greve continua ou não”, esclareceu o pesidente.

Andes
No dia 26 de agosto, a Associação Nacional dos Docentes do Ensino Superior (Andes), apresentou ao governo federal a seguinte contraproposta para dedicação exclusiva dos professores.

Professores graduados R$ 6.258,19; com aperfeiçoamento R$ 6.727,55; com especialização R$ 7.384,66; com mestrado 8.605,01 e com doutorado R$ 10.951,83.

Calendário
A UFT informou que, somente após o fim da greve, o Conselho Universitário (Consuni) e o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe) vão se reunir para definir o calendário acadêmico. Os conselhos são formados por professores, técnicos e alunos.

(Cleber Toledo)