Com obras autorizadas, 1ª etapa do hospital municipal de Araguaína ficará pronta em 45 dias
O prefeito de Araguaína, Ronaldo Dimas, assinou a ordem de serviço para dar início às obras de construção do Hospital Municipal Eduardo Medrado (HMEM) na manhã desta quarta-feira (5). A unidade será instalada em uma área localizada no Setor Jardins das Flores. A obra vai começar nos próximos dias.
A primeira etapa da sede própria do hospital servirá temporariamente como hospital de campanha com 60 leitos para tratamento da covid-19, sendo 20 em unidade de terapia intensiva e 40 clínicos que serão anexados futuramente ao restante da obra.
A previsão é de que essa etapa fique pronta em 45 dias.
O hospital
A obra prevê um investimento total de mais de R$ 22,9 milhões, sendo R$ 19,3 milhões oriundos de emenda impositiva da bancada federal tocantinense e R$ 3,5 milhões dos cofres públicos municipais (Tesouro Municipal).
O novo prédio ficará localizado no Setor Jardim das Flores e terá uma área de aproximadamente nove mil metros quadrados, com possibilidade de ampliação vertical no futuro, podendo chegar a mais de 15.000 m².
A unidade contará com ambulatório de pediatria e cirurgia ambulatorial de adultos; salas de pesquisa química, coleta e imagens; pronto atendimento de urgência e emergência; hall de entrada, onde será feito o acolhimento de pacientes; alas de internação; centro cirúrgico; capela ecumênica; salas para administração; sala de suprimentos e almoxarifado; espaço para farmácia e nutrição; e a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Pediátrica.
Atendimento especializado
O Hospital Municipal de Araguaína é referência para região Macrocentro Norte, atendendo a pacientes de Araguaína e toda a região em baixa e média complexidades na área de pediatria. É administrado pelo Instituto de Saúde e Cidadania (ISAC) e atende com 60 leitos. A Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) Pediátrica também fica localizada no prédio e conta com 10 leitos.
A unidade é modelo na realização de cirurgias cardíacas pediátricas, sendo a terceira a implantar o serviço em toda a região. Até então crianças que necessitavam de uma cirurgia cardíaca eram transferidas para hospitais de estados como Goiás e Minas Gerais.
Em menos de um ano, 27 crianças já foram salvas com o procedimento que também já está sendo realizado em recém-nascidos. Caso essas crianças tivessem que ser transferidas para outros estados, o custo ultrapassaria os R$ 9,5 milhões, suficientes para custear toda a operação da UTI pediátrica por quase um ano.
(Adriana Santana)
Fonte: AF Noticias