Polícia Civil desarticula quadrilha especializada em furto de gado
A polícia civil, por intermédio da delegacia de Arraias, localizada no Sudeste do Tocantins, desarticulou na última sexta-feira, 09, uma quadrilha especializada em furtar, abater e vender gado. Isso aconteceu depois que os policiais procederam investigações sobre a prática dos crimes, em fazendas da região. Jonas Alves Gonçalves, de 31 anos e Geifeson Pereira Torres, de 19, foram presos e confessaram fazer parte de um esquema. Eles entregaram Carlos Santos Alves Gonçalves, de 27 anos, que localizava, abatia e fazia o transporte do rebanho.
Quem também está preso é Juraci Pereira da Silva, de 52 anos, que reside em Taguatinga. Ele é apontado como o responsável por organizar o esquema criminoso. Tinha a função definida de auxiliar no preparo do animal. Depois de abatido, era transportado em seu próprio veículo, uma caminhonete D20, até a cidade de Luiz Eduardo, na Bahia. Segundo as investigações, a ação criminosa se estendia ainda a outras cidades, como Conceição do Tocantins.
De acordo com o delegado regional Ronan Souza, os investigadores montaram uma estratégia para pegar o último suspeito, Juraci da Silva, em flagrante.
“De posse da informação, os agentes daquela DP Municipal, o perito criminal do 9° Núcleo, juntamente com agentes da 9ª Delegacia e do Delegado Regional, ficaram em campana à espera de Juraci. Algum tempo depois, já por volta das 20 horas, ele compareceu em seu veículo, ocasião em que foi abordado”, disse o delegado.
Com o acusado os policiais encontraram uma espingarda calibre 32 e inúmeras munições, além de facas, machado, lonas, lanternas e galões a serem utilizados no abate e transporte dos animais furtados. Até o momento já foi levantado o furto de pelo menos oito reses.
Todos os acusados foram conduzidos à Delegacia para os procedimentos, ficando Juraci detido pela prática do crime de porte ilegal de arma de fogo e munições. No que diz respeito ao crime de furto de gado, não foi realizado o flagrante pelo fato de ter sido preparado (Súmula 145 do STF), contudo, foi instaurado inquérito policial e todos vão responder também, por esse crime. (Da Ascom SSP/TO)
