Nova pesquisa realizada por empresa ligada a Eli Borges é suspensa pela justiça em Palmas
A justiça suspendeu a divulgação de uma pesquisa eleitoral com as intenções de voto para a Prefeitura de Palmas que estava prevista para ser divulgada nesta terça-feira (27), com registro no TRE sob o nº TO-00873/2020. Ao todo, 12 candidatos disputam o comando da capital do Tocantins.
A decisão foi proferida pelo juiz Lauro Augusto Moreira Maia, da 29ª Zona Eleitoral de Palmas, no domingo (25). A pesquisa foi contratada pela empresa Lerigou Consultoria em Tecnologia LTDA.
A representação foi feita pela coligação ‘Palmas Só Melhora!’, que tem Cinthia Ribeiro (PSDB) como candidata à reeleição.
Pesquisa anterior
Em pesquisa realizada pela mesma empresa e divulgada no dia 21 de outubro, o candidato a prefeito Eli Borges lidera a disputa pela prefeitura, com 25% das intenções de voto. Cinthia Ribeiro aparece em 2º lugar, com 24%.
A coligação de Cinthia afirma que o resultado é ‘distorcido e totalmente diferente de todas as outras pesquisas eleitorais’, gerando um questionamento sobre a veracidade do resultado.
Outro fator apontado pela coligação é que a Lerigou Consultoria em Tecnologia tem como proprietário o filho do coordenador da campanha de Eli Borges
Alegações para suspensão da nova pesquisa
Na representação contra a pesquisa que seria divulgada nesta terça-feira (27), a coligação de Cinthia afirma que constatou divergência no plano amostral ao comparar as informações constantes no registro da pesquisa com o questionário aplicado pela empresa.
“[…] além de não haver qualquer identidade entre os grupos etários do registro e do questionário, o questionário apresenta um grupo etário a mais que o registro”, afirma a coligação.
Ao analisar o caso, o magistrado apontou que também verificou “discrepância entre as informações constantes do plano amostral, em confronto com as constantes do formulário de pesquisa”.
Conforme o entendimento do juiz, no entanto, a pesquisa poderá ser veiculada após a regularização.
Em caso de divulgação sem a regularização, a multa fixada é de R$ 53.205,00.
Fonte: AF Noticias