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Pesquisa mostra que 83% dos empresários da indústria tocantinense pretendem fazer investimentos em 2021

Mostra ainda que a pandemia causou retração dos investimentos em 2020, que ficaram em 46%  

A expectativa de investimentos da indústria tocantinense para 2021 é otimista. Isso porque 83% dos empresários do setor dizem que farão investimentos em seus negócios neste ano. É o que revela a nova rodada da pesquisa Investimento na Indústria, da Federação das Indústrias do Estado do Tocantins (FIETO), referente ao mês de janeiro.

Entre aqueles que disseram que preveem a injeção de investimentos em suas empresas em 2021, 28,1% deles têm como principal objetivo investir no aumento da capacidade da linha de produção atual. Para 26,3%, a intenção é manter a capacidade produtiva e para 24,6% o alvo é a melhoria do processo produtivo. A aquisição de máquinas e equipamentos continua sendo o foco principal dos investimentos planejados.

Assim como nas pesquisas anteriores, o mercado interno é o principal alvo do investimento planejado (70%) para 2021. Apenas 8% das indústrias tocantinenses responderam que pretendem direcionar seus investimentos para o mercado externo.

“O impacto que a pandemia provocou na economia causou um recuo dos investimentos na indústria no ano passado. Uma atitude natural diante da incerteza causada pela crise. Agora os empresários estão preocupados em aprimorar o processo produtivo para se adaptar às condições do cenário atual do mercado”, analisa o presidente da FIETO, Roberto Pires.

Pandemia

Em 2020, a pandemia do novo coronavírus causou uma retração no volume de investimentos. A pesquisa da FIETO mostra que dos 82% dos empresários que previam fazer investimentos em 2020, apenas 46% conseguiram investir efetivamente. Esse percentual chegou próximo ao menor valor da série histórica alcançado em 2017, quando o país ainda sofria reflexos da crise econômica iniciada em 2015.

Dentre os principais motivos para a frustração dos planos de investimentos em 2020 os empresários citaram a dificuldade de obtenção da matéria-prima, de mão de obra e a reavaliação quanto ao mercado doméstico de seus produtos, cada um representando 30,8% das respostas.

Por Júnior Veras

Foto: Adilvan Nogueira

Serviço: Assessoria FIETO