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Executivos do CAF avaliam obras em Araguaína e se encantam com pequizeiro no meio da rua

O relatório semestral de andamento das obras do Projeto de Saneamento Integrado Águas de Araguaína, financiado pelo CAF – Banco de Desenvolvimento da América Latina – foi apresentado no último dia 29 em reunião remota do prefeito Wagner Rodrigues, equipe técnica municipal, executivos da instituição financeira e membros da Cobrape (Companhia Brasileira de Projetos e Empreendimentos).

A previsão de conclusão das obras é até o final de 2023. “A Prefeitura tem credibilidade junto à população, conquistada por meio do exemplo da gestão do ex-prefeito Ronaldo Dimas, com a implantação da Via Lago. Com essa referência e pela transparência que damos a todo o processo, a comunidade acredita que iremos concluir os trabalhos e já compreendeu e incorporou os benefícios, não apenas individualmente, mas de forma coletiva”, afirmou o prefeito Wagner Rodrigues.

Andamento do projeto

Atualmente, as obras contam com 23,2% do total do projeto executados, tendo sido desembolsados apenas 7,7 milhões de dólares dos 54,9 milhões financiados. Do total de 13,7 milhões de dólares previstos de contrapartida da Prefeitura, foram desembolsados 8,6 milhões. Parte do recurso de contrapartida foi destinado às indenizações das áreas desapropriadas.

A parte mais avançada do Projeto Águas de Araguaína até o momento são as obras de drenagem e pavimentação do Setor Morada do Sol 3, que já contam com 74,6% executados. “A disponibilidade de recurso em caixa é um diferencial que garante o fluxo contínuo de pagamento e nos ajuda a acelerar o trabalho das empreiteiras”, comentou o gerente técnico de Supervisão e Acompanhamento de Obras da Unidade de Gerenciamento de Projeto (UGP), Cid Forghieri.

Como o recurso está garantido, quem dita o ritmo é a Prefeitura e a UGP. Desde que se mantenha a qualidade, não há problema em antecipar o cronograma”, pontuou o executivo da CAF, Diego Vettori.

Próximos investimentos

“Nossa expectativa é de contratar mais de R$ 100 milhões neste ano. Serão licitados mais de 4,4 mil metros de canais, a Marginal Lago (Setor Itatiaia), a Via Parque, Via Nascentes do Neblina e quatro bacias, entre outras obras”, afirmou o coordenador geral da UGP, Nasser Iunes.

Impactos da pandemia

Preocupado com os impactos causados pela pandemia, sobretudo no aumento do custo de insumos como aço e cimento, o executivo do CAF, Paulo Rodrigues, questionou as dificuldades enfrentadas pela Prefeitura neste período.

“Nós, em Araguaína, por mais que a pandemia tenha afetado o mundo inteiro, não fechamos. Tivemos que nos adaptar, porém não fizemos paralisação”, destacou o prefeito.

Cid Forghieri confirmou que a pandemia trouxe alguns impactos na demanda pelos insumos, devido à redução de capacidade de produção nas indústrias, aumentando os custos. “Tivemos que investir em fiscalização mais intensa, adaptação de atividades aos protocolos sanitários, treinamento, disciplina”.

Regionalismo

Ao avaliar o relatório fotográfico de desenvolvimento das obras, os executivos do banco se encantaram com o registro do famoso pé de pequi, do Setor Morada do Sol. “Esta foto será capa do nosso relatório. É uma das obras mais emblemáticas numa operação do CAF”, afirmou Paulo Rodrigues.

Pé de pequi que foi preservado

Projeto de Trabalho Socioambiental

A gerente técnica de Supervisão Ambiental, Jeniffer Durães, falou sobre os diagnósticos das obras em andamento e apresentou as ações de cunho socioambiental desenvolvidas pela UGP, mesmo com as restrições da pandemia e do período eleitoral.

Dentre elas, as visitas para avaliação dos imóveis e assinatura dos Termos de Consentimento, em que os moradores autorizam a ocupação provisória em benefício da obra. “Esse contato nas visitas funciona como um termômetro de satisfação dos vizinhos às obras e têm nos mostrado uma resposta positiva da população”, relatou.

O PTSA contempla ainda o Plano de Arborização, desenvolvido em parceria com a Universidade Federal do Tocantins (UFT). Entre as ações do plano estão a reativação dos viveiros municipais, aquisição de insumos, diagnóstico de espécies nativas e fornecimento das mudas para arborização das obras em andamento.

Conclusões

“Estou muito contente com o desenvolvimento do programa. Participei da avaliação em 2018 e agora. Esta é uma oportunidade tanto para a CAF como para a Prefeitura para mostrar que as intervenções podem ser ambientalmente sustentáveis, socialmente responsáveis e resilientes ao tempo”, comentou a executiva da CAF, Alícia Molina.

Ao final da reunião, Diego Vettori informou que a equipe produzirá uma ata com os principais indicadores e assuntos que foram tratados. “Acho que o ritmo está adequado, talvez está um pouco aquém do que vocês pretendiam, mas dadas as circunstâncias, acho que estamos num ritmo bom”, finalizou.

(Ascom / prefeitura)

Obra em Araguaína

Fonte: AF Noticias