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Bezos X Branson: propulsão, altitude, tripulação e o que mais diferencia os voos dos bilionários ao espaço

A corrida espacial entre bilionários ganha um novo capítulo nesta terça-feira (20), quando Jeff Bezos, o homem mais rico do mundo, planeja fazer o primeiro voo civil tripulado e sem o uso de pilotos.

A missão de sua empresa Blue Origin está marcado para às 10h.

Em sua disputa com o Richard Branson, da Virgin Galactic, Bezos acabou programando seu voo para 9 dias depois do rival. Branson voo por cerca de 20 minutos com sua missão, se tornando o primeiro empresário a fazer algo do tipo.

Como objetivo, ambos querem fazer crescer o negócio de turismo espacial, mas existem muitas diferenças técnicas entre suas naves.

Diferenças entre as aeronaves de Bezos e Branson — Foto: Elcio Horiuchi/Wagner Magalhães/Rafael Miotto/G1

Diferenças entre as aeronaves de Bezos e Branson — Foto: Elcio Horiuchi/Wagner Magalhães/Rafael Miotto/G1

Quais os tempos de viagens?

 

As duas são viagens curtinhas, do tipo suborbital, quando a aeronave não entra em orbita — as aeronaves sobem e depois descem, como uma bola arremessada ao ar.

  • A viagem de Branson demorou 20 minutos.
  • O voo de Bezos deve ter cerca de 10 minutos.

 

Conheça detalhes da nave da Blue Origin — Foto: Elcio Horiuchi/Wagner Magalhães/Rafael Miotto/G1

Conheça detalhes da nave da Blue Origin — Foto: Elcio Horiuchi/Wagner Magalhães/Rafael Miotto/G1

Quantas pessoas a bordo?

 

 

Detalhes da nave da Virgin Galactic — Foto: Elcio Horiuchi/Wagner Magalhães/Rafael Miotto/G1

Detalhes da nave da Virgin Galactic — Foto: Elcio Horiuchi/Wagner Magalhães/Rafael Miotto/G1

Quais as ambições deles?

 

Apesar de as primeiras missões dos bilionários no espaço serem parecidas, a longo prazo, as ambições parecem ir para rumos diferentes.

Branson está focado em desenvolver esses tipos de “aviões espaciais” reutilizáveis para levar turistas e transportar carga em trajetos curtos pelo espaço suborbital. A empresa pretende fazer mais dois voos de teste e começar sua operação comercial em 2022.

Interior do avião espacial da Virgin Galactic. — Foto: Divulgação/Virgin Galactic

Interior do avião espacial da Virgin Galactic. — Foto: Divulgação/Virgin Galactic

O objetivo é realizar até 400 voos por ano por base espacial. Até o momento, cerca de 600 pessoas compraram passagens.

No caso de Bezos, os planos parecem ser mais ambiciosos. Além do turismo espacial, a Blue Origin pretende formar, no futuro, uma sociedade com a Nasa para testar a possibilidade de assentamentos humanos permanentes na Lua.

Em uma recente conquista, a empresa de Bezos foi escolhida pela Força Aérea dos EUA para desenvolver novos foguetes que possam ser usados em lançamentos militares.

Interior da New Shepard, da Blue Origin — Foto: Michael Craft/Blue Origin via AP

Interior da New Shepard, da Blue Origin — Foto: Michael Craft/Blue Origin via AP

Isso deve esquentar a disputa com outro bilionário, Elon Musk, da SpaceX. Sua empresa já lançou quase 70 foguetes e conseguiu contratos com a Nasa, com a Força Aérea dos EUA e com a agência espacial argentina para colocar satélites em órbita e ajudar a reabastecer a Estação Espacial Internacional.

Conheça a tripulação da New Shepard

 

VÍDEO: Quem acompanha Jeff Bezos ao espaço

VÍDEO: Quem acompanha Jeff Bezos ao espaço

No YouTube, G1 explica a corrida espacial dos bilionários

 

Relembre a viagem de Branson

 

VÍDEO: Veja os melhores momentos do voo de Richard Branson ao espaço

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Fonte: G1 Economia