Após assassinato no HRA, comandante promete maior repressão ao crime e mais viaturas para a próxima semana
Em coletiva à imprensa na tarde dessa terça-feira, 13, integrantes da Secretaria de Segurança Pública do Estado, juntamente com a diretoria do Hospital Regional de Araguaína e Comando da Polícia Militar na cidade, trataram sobre a questão da insegurança na cidade e prometeram a realização de um plano emergencial em combate à violência em Araguaína.
O estopim
Apesar de várias reclamações por parte da população através dos veículos de imprensa locais, o estopim para essa importante discussão, aconteceu após o episódio da última segunda-feira,12, quando um paciente foi assassinado nas dependências do Hospital Regional de Araguaína (HRA).
Segundo informações repassadas pela polícia, o rapaz de 18 anos, já tinha passagem pela polícia e teria sofrido um atentado no último domingo, estando ele até então internado se recuperando de cirurgias em virtude dos tiros que teria levado na residência de um parente.
Sobre o fato, o secretário-executivo da SSP, Fernando Ubaldo, que visitou ainda nesta terça o HRA, destacou como prioridade as investigações sobre o caso afirmando ainda que já foi nomeada uma equipe para comandar o inquérito.
Reforço
Ainda durante a coletiva, o Comandante Geral da PM no Tocantins, Coronel Luíz Cláudio Benício, anunciou medidas repressivas para combater a criminalidade, entre elas, a disponibilização de mais viaturas em Araguaína, já que atualmente contamos com apenas cinco viaturas para atender a uma população estimada em mais de 150 mil habitantes, distribuídas em mais de 100 bairros. Sobre isso, o Comandante Geral, prometeu já para a próxima semana o aumento do número de viaturas fazendo patrulhamento pela cidade. Na oportunidade, Coronel Luíz Cláudio Benício também pediu apoio da população no combate.
Vingança?
Questionado da possibilidade de a morte do jovem Jhonatan Silva dos Santos, dentro do hospital, ter relação com um provável envolvimento do mesmo no assassinato do Cabo Militar Isaías em novembro do ano passado, o Comandante afirmou desconhecer tal ligação, descartando ainda a existência de um esquadrão da morte formado por policiais militares, mas acrescentou que qualquer integrante da corporação que cometer excesso será alvo da Corregedoria da Polícia Militar.
Participaram também da coletiva, o superintendente do Sistema Prisional, Walderi Francisco de Carvalho; o chefe de Polícia do Tocantins, José Eliú Jurubeba, o diretor geral do HRA, Dr. Kaio Diniz e o Comandante do segundo Batalhão, Tenente Coronel Edson Murussi Leite.
(PortalONorte)