PSB discute federação partidária com PT e pode fortalecer Paulo Mourão no Tocantins
O PSB está discutindo uma possível união com o PT por meio de uma federação de partidos, incluindo o PCdoB, e tenta também atrair o ex-governador tucano Geraldo Alckmin para compor chapa com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições de 2022.
Dezoito presidentes de diretórios estaduais manifestaram-se favoravelmente à formação da federação com o petistas em uma reunião com o presidente da sigla, Carlos Siqueira. Votaram contra apenas os representantes do Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Distrito Federal e Mato Grosso (que não querem estar ao lado do PT). Já o PSB do Tocantins é contra a formação de qualquer federação.
TOCANTINS
No Tocantins, o PSB está sob a presidência do ex-prefeito de Palmas Carlos Amastha – que deverá disputar uma vaga de deputado federal em 2022. Já o PT lançou candidatura própria ao Governo do Estado com o nome do ex-deputado estadual Paulo Mourão.
EM TODOS OS ESTADOS
A reunião com Carlos Siqueira teve caráter consultivo, já que a decisão de se formar federações caberá aos presidentes dos partidos, uma vez que a composição terá caráter nacional e deverá ser seguida em todos os estados. Na costura com o PT, por exemplo, o PSB quer apoio dos petistas nas eleições para os governos de São Paulo (com Márcio França), Rio Grande do Sul (com Beto Albuquerque) e Pernambuco (que definiu que terá candidato próprio, mas não o nome) — SP e PE votaram a favor da federação com o PT.
UNIÃO POR 4 ANOS
Depois do fim das coligações partidárias para eleições proporcionais, a formação de federações recupera a lógica de alianças partidárias, mas com regras mais estritas: em vez de valer apenas para estados específicos, as federações terão caráter nacional e devem durar pelo menos quatro anos. O partido que sair perderá acesso ao Fundo Partidário e o parlamentar que quiser migrar para um partido de fora estará sujeito às regras de fidelidade partidária.
Fonte: AF Noticias