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Economia compartilhada: arquiteta lucra com aluguel de brinquedos e acessórios para crianças em Palmas

A economia compartilhada é uma tendência que cada vez mais tem ganhado adeptos por ser uma forma de desfrutar de momentos sem acumular bens. Foi pensando nisso que a arquiteta Brunna Quick começou a empreender alugando brinquedos infantis em 2016, quando se mudou para Palmas e viu que não existia serviços desse tipo na capital.

“É uma cidade de pessoas jovens, vi que tinha muitas famílias com crianças pequenas e muita gente de fora. Então eu atentei para um mercado de muito potencial”, contou.

As locações acontecem por meio de um site. Além de brinquedos, ela também tem acessórios como cadeirinhas, berços e até inaladores. Entre os produtos está uma cadeira de balanço automática que custa R$ 3 mil e pode ser alugada por pouco mais de R$ 200, por um período de 28 dias.

A economia compartilhada caiu no gosto da Khetely Keren, mãe da Mariah de 10 meses. Em vez de comprar ela aluga os brinquedos. “O custo benefício é excelente de não ocupar aquele espaço dentro de casa. Não tem risco de você comprar e o bebê não gostar, não se adaptar”, disse a esteticista.

Arquiteta investe em modelo de economia compartilhada — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Arquiteta investe em modelo de economia compartilhada — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Esse modelo também tem agradado a Mariana Bartodow. “Criança enjoa rápido de brinquedo. Então, ao invés de eu desembolsar um valor muito alto, eu alugo em um valor mais acessível”, comentou a analista.

Essa ideia não é aplicada apenas no ramo de brinquedos. Também dá para fazer uma mesa posta e receber as visitas com muita classe, sem precisar comprar todos os itens. Um lugar completo pode sair por cerca de R$ 10 por pessoa.

O uso consciente virou o investimento pra Moriá Abelha. “Em maio faz um ano que eu comecei, assim de fato, e a procura está sendo muito boa, mais do que eu esperava. Principalmente em datas comemorativas que as pessoa acabam querendo reunir a família, os amigos”, comemorou.

Exemplos como estes mostram a inovação aliada à economia. Tem muita gente aprendendo que não é viável ter um amontoado de coisas guardadas. “Essa é uma nova tendência na economia. Hoje em dia não faz sentido você ter a propriedade de bens que podem ser compartilhados, a não ser que você use bastante”, explicou o economista Marcleiton Morais.

Fonte: G1 Tocantins