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Corte do TRE julga processo de Gaguim contra Siqueira improcedente por falta de provas

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A Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) movida, em 2010, pelo então candidato a governador Carlos Gaguim (PMDB) e sua coligação “A força do povo”, contra o também então candidato Siqueira Campos (PSDB), seu candidato a vice-governador, João Oliveira, e sua coligação “Tocantins levado a sério” foi julgada, por unanimidade, improcedente pela corte do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), por falta de provas. O julgamento aconteceu na sessão desta quarta-feira, 28.

A Aije foi movida com o objetivo de investigar se havia ligação entre o candidato Siqueira Campos e a divulgação de relatório referente à investigação envolvendo Gaguim com escândalo sobre fraudes em licitações públicas. O relatório foi publicado pela imprensa nacional e repercutiu no Tocantins poucos dias antes do pleito.

Em entrevista ao CT na tarde dessa terça-feira, 27, o advogado de Gaguim, Sérgio do Vale, havia adiantado que seria “muito provável” que a ação fosse julgada improcedente, uma vez que não conseguiram provar como as informações constantes na investigação chegaram à imprensa. “Foi observado que [o relatório] vazou da investigação sem ter havido nenhuma divulgação pelo Ministério Público [de São Paulo]. Fica a dúvida sobre como foi feita essa divulgação”, apontou. Ele também disse que tudo o que se conseguiu apurar foi que houve um furto ao prédio onde estava o processo, mas não há informação sobre a autoria deste.

Porém, para o advogado, a coligação de Siqueira Campos foi beneficiada com este vazamento de dados do processo. “Depois da eleição, ficou provado que não existia escândalo nenhum. Tudo foi arquivado, nenhum processo existe em andamento”, disse Vale.

(Cleber Toledo)