Brasil é o país que mais gasta dinheiro público com eleições e partidos no mundo
O Brasil é o país que possui o maior gasto anual de dinheiro público com campanhas eleitorais e partidos. No total são gastos mais de U$ 789 milhões por ano. O gasto no Brasil é tão grande que chega a ser mais de 2.5 vezes o valor do segundo colocado, o México, com U$ 307 milhões por ano.
É o que revela um estudo divulgado pela plataforma CupomValido.com.br com dados do IMPA, World Bank e TSE.
Brasil é o 2º país com mais partidos políticos
Com um total de 32 partidos políticos, o Brasil é o 2º país que mais possui partidos. O país fica atrás somente da Índia, que possui um total de 36 partidos.
Os países da América Latina também possuem uma quantidade relativamente alta de partidos políticos. A Argentina possui 19 partidos, e o Chile 16.
Ao comparar com os países desenvolvidos, a grande maioria possui uma quantidade significativamente menor que o Brasil: Itália (15), Suíça (11), Reino Unido (11), Portugal (10), França (9), Alemanha (6), Japão (6), Estados Unidos (2).
Cada parlamentar brasileiro custa US$ 5 milhões por ano
Além do Brasil estar em 1ª posição no ranking de gasto anual, estar em 2ª posição com a maior quantidade de partidos, o país lidera um terceiro ranking – é o país que mais gasta com parlamentares. Cada parlamentar brasileiro custa US$ 5 milhões por ano.
A pesquisa dividiu o custo médio por parlamentar, pela renda média de cada país, e chegou à conclusão de que no Brasil, o gasto por parlamentar é 528 vezes maior que a renda média da população.
O número é mais que 2 vezes maior que o gasto do segundo colocado – a Argentina, com um gasto de 228 vezes em relação à renda média.
Os países com os menores gastos, são Luxemburgo e Suíça, ambas com um gasto de 6 vezes a renda média.
Maiores gastos das campanhas
Os maiores gastos com as campanhas eleitorais estão relacionados à publicidade por materiais impressos, que representam 20,9% do total das despesas.
A produção de programas (de rádio, televisão ou vídeo), está em segundo lugar, com 8,8%. Em terceiro lugar, com 8,6% das despesas, está o custo com atividades de militância e mobilização de rua.