Tocantins enfrenta epidemia com mais de 40 mil casos de dengue, zika e chikungunya
Os boletins epidemiológicos mais recentes divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) apontam um aumento alarmante no número de casos das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. O mosquito é vetor transmissor da Dengue, Zika e da Chikungunya.
No acompanhamento da Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS), os dados mostram um aumento de 863% no caso da dengue (3.565 em 2021 para 34.340 casos em 2022), de 400% nos casos de Zika (236 casos em 2021 para 1.180 casos em 2022) e mais de 1.130% nos casos de Chikungunya (375 casos em 2021 para 4.623 casos em 2022).
Em termos de letalidade, em 2022, o Tocantins não apresentou óbitos de Chikungunya ou Zika. Já para a Dengue, houve quatro óbitos confirmados, nos municípios de Carmolândia, Dois Irmãos, Dueré e Tocantinópolis. O Estado tem ainda três óbitos em fase de investigação, em Gurupi, Recursolândia e Silvanópolis.
”As arboviroses são doenças cíclicas. Os picos das epidemias também coincidem com as mudanças de variáveis climáticas e pluviométricas, além do crescimento populacional, comportamento do vetor e aspectos socioculturais e imunológicos da população.”, explica a Gerente de Vigilância das Arboviroses da SES-TO, Cristiane Bueno.
COMBATE AO AEDES
Para prevenir o ciclo de reprodução do mosquito alguns cuidados devem ser tomados como: tampar reservatórios de água; evitar o acúmulo de pneus e garrafas no quintal; remover galhas e folhas das calhas; evitar jogar lixo em terrenos baldios, entre outros.
“Os cuidados individuais são imprescindíveis para o combate a estas doenças, uma vez que o mosquito se prolifera principalmente nos quintais. Então é importante que cada cidadão faça sua parte, cuidando do local onde vive e observando as áreas ao redor de suas casas”, finalizou a gerente.
Fonte: AF Noticias