Paralisadas há quase 10 anos, obras de colégio padrão serão retomadas com R$ 3 milhões
Serão retomadas as obras de uma escola pública em Itaguatins, no Bico do Papagaio, após quase 10 anos. A construção da escola teve início no ano de 2009 e foi interrompida em 2013.
A Secretaria de Estado da Educação (Seduc) assinou na última sexta-feira (17) a ordem de serviço para a conclusão das obras da unidade de ensino. Serão investidos nesta etapa aproximadamente R$ 3 milhões, com recursos estaduais.
A unidade padrão inclui oito salas de aula, guarita, quadra poliesportiva coberta, casa de bombas, central de gás e paisagismo, além da implantação do Projeto de Prevenção de Combate a Incêndio e Pânico (PPCIP). Os banheiros e estruturas de cobertura, já construídos, passarão por reforma.
Segundo o último censo realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Itaguatins possui cerca de 6 mil habitantes. Situada no extremo norte do Tocantins, a cidade conta com o Colégio Estadual Olavo Bilac, com 438 alunos matriculados, do 7° ano do ensino fundamental à 3ª série do ensino médio. O prédio desta unidade foi construído há 44 anos, portando, é antigo e não atende plenamente as necessidades da população e dos educadores.
O secretário da Educação, Fábio Vaz, afirmou que a comunidade escolar de Itaguatins será atendida com prioridade, pois o Colégio Estadual Olavo Bilac, único a oferecer ensino médio no município não está em boas condições. “A conclusão da nova escola não está difícil e, por isso, nossa meta é iniciar 2023 com, pelo menos, as salas de aula e setores administrativos em funcionamento”, disse.
De acordo com o Diretor Regional de Educação (DRE) de Tocantinópolis, Dorismar Carvalho de Souza, existe uma demanda reprimida e um índice de evasão escolar preocupante na região. “Estamos fazendo um trabalho de busca ativa desses estudantes em Itaguatins e, com a nova unidade estudantil conseguiremos resgatá-los para os estudos”, garantiu.
Para os moradores, a conclusão da nova escola é aguardada há mais de uma década. Andressa Mendes de Souza, 20 anos, nasceu e estudou na cidade. Ela relembra que sentia falta de um ambiente mais espaçoso, acolhedor e com mais estrutura para os alunos. “Já estou na faculdade, mas minha irmã Amanda, de 12 anos, vai poder estudar em lugar bem melhor”, comemorou.
Fonte: AF Noticias