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A implantação das mudanças do Novo Ensino Médio nas turmas de primeiro ano

Cesfa investiu na adaptação da plataforma de conteúdos para atrair os alunos

O Novo Ensino Médio começou a ser implantado oficialmente em todo o país, em 2022, pelas turmas de primeiro ano. A reformulação do modelo de ensino está sendo feita de forma gradual. Neste primeiro momento, as principais mudanças foram o aumento da carga horária e o início da oferta das disciplinas formativas. O novo modelo de ensino foi aprovado por lei em 2017, com o objetivo de tornar a etapa mais atrativa e evitar que os estudantes abandonem os estudos.

A lei determina que parte das aulas seja comum a todos os estudantes do país, direcionada pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Na outra parte da formação, os próprios alunos escolhem, de acordo com seus interesses e planos para o futuro, um itinerário para aprofundar o aprendizado. Entre as opções está a ênfase, por exemplo, às áreas de linguagens, matemática, ciências da natureza, ciências humanas ou ao ensino técnico.

Neste primeiro momento, o processo de adaptação pode ser mais complicado para os educadores e principalmente para os alunos. Por isso, as escolas têm o desafio de encontrar meios de cumprir as novas diretrizes sem que isso seja um peso para os envolvidos. No Colégio São Francisco, em Palmas, o feedback dos alunos ajudou a determinar como seria o processo, especialmente em relação as matérias chamadas de eletivas.

A coordenadora educacional, Profa. Esp. Cláudia Cristiane de Andrade, explica que, para o Cesfa, o diálogo com o aluno é fundamental. “De nada adianta nós reformularmos o modelo de educação e os alunos ficarem com a sensação de estarem perdidos. Isso faria eles perderem o interesse pelo estudo e a proposta do Novo Ensino Médio é justamente o contrário”, conta a educadora.

Segundo ela, os alunos apontaram a necessidade de verem os conteúdos de forma mais atrativa e isso exigiu que eles fizessem mudanças. “A plataforma de estudos agora está mais instagramável e interativa, no formato de stories, como se fosse mesmo um conteúdo de rede social. Sem deixar, claro, de levar o conhecimento que os estudantes precisam assimilar”, explica a coordenadora. Desta forma, o aprendizado passa a ser mais prazeroso para os alunos.

E os desafios não param por aí. Em 2023, é a vez das turmas de segundo ano se adaptarem às mudanças do novo modelo de ensino. A coordenadora garante que a escola vai seguir buscando melhorar os conteúdos e as plataformas oferecidas para os alunos. “A ideia é tornar o ambiente escolar cada vez mais agradável e importante para a formação não só acadêmica do aluno, mas enquanto cidadão também”, acrescenta a professora Cláudia.

Fonte: Precisa Assessoria