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Café: uma paixão nacional que pode afetar a saúde do coração

O Brasil ocupa o segundo lugar no ranking dos maiores consumidores de café no mundo

Não há como negar que o café seja uma paixão nacional. De acordo com a Associação Brasileira das Indústrias de Café (ABIC), o Brasil ocupa o segundo lugar no ranking dos maiores consumidores de café do mundo, ficando atrás apenas dos Estados Unidos. Em 2022, cada brasileiro consumiu, em média, 5,96 kg de café cru e 4,77 kg por ano de café torrado. Mas será que o cafezinho faz mal para o coração? Um personal trainer britânico morreu depois de tomar o equivalente a 200 xícaras de café de cafeína em pó, no ano passado. A história correu o mundo e deixou muita gente preocupada.

Rico em antioxidantes e compostos bioativos, o café ajuda a dar energia para o nosso dia-a-dia e pode ser um aliado do bem-estar. No entanto, ele pode trazer algumas consequências, como explica o cardiologista Henrique Furtado. “A cafeína afeta as pessoas de maneiras diferentes. Algumas sentirão apenas os efeitos positivos, como mais disposição e bom humor, enquanto outras, especialmente as que exageram na quantidade, podem experimentar nervosismo, irritabilidade, distúrbios do sono, palpitações cardíacas ou desconforto gastrointestinal”, ou seja, o grande inimigo é o excesso.

O médico reforça também que a moderação e o acompanhamento médico são a chave para extrair apenas os benefícios do café. “Essa bebida pode até fazer muito bem para a saúde, mas principalmente para quem já tem algum problema no coração, é preciso procurar um especialista. Só o médico, de posse de exames e de acordo com o diagnóstico do quadro clínico, poderá determinar se o paciente pode seguir consumindo café e em qual quantidade”, alerta o Dr. Henrique.

Mas para quem não tem nenhum problema cardíaco, a Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp), orienta que a ingestão máxima de até três xícaras por dia, resultando em 40ml de café expresso ou em torno de 110 a 150ml de café filtrado. Na verdade, o açúcar pode ser o grande vilão da história, já que muita gente gosta do cafezinho bem adocicado, o que pode aumentar as chances de diabetes, colesterol alto e do aumento de peso, por exemplo. Isso principalmente se há exagero no uso do açúcar também em outros alimentos.

Fonte: Precisa Assessoria