Aposentado que achou R$ 60 mil tem atitude elogiada e criticada: ‘carne só cai no prato de vegano’
O aposentado Raimundo Soares Sobrinho, morador de Itacajá, no interior do Tocantins, tomou uma decisão que foi muito elogiada, mas que também recebeu crítcas nas redes sociais. Ao comprar uma casa em agosto do ano passado para sua filha morar na capital, Raimundo se deparou com uma surpresa inusitada: ao vasculhar o jardim, encontrou um pote enterrado contendo cerca de R$ 60 mil em notas de R$ 100. O caso ocorreu na manhã do último sábado (17).
O imóvel antes percencia à mãe do ex-secretário de Estado da Saúde, Afonso Piva, investigado pela Polícia Federal (PF) por supostas irregularidades na gestão da Pasta.
Ao invés de considerar a bolada como um achado, Raimundo optou por agir com integridade e chamou imediatamente as autoridades policiais para relatar o ocorrido e entregar o dinheiro que não lhe pertencia.
Nas redes sociais, a descoberta de Raimundo gerou uma série de comentários, principalmente com críticas – brincadeiras ou não – sobre sua decisão de entregar o dinheiro à polícia. Confira algumas das opiniões compartilhadas:
“A vida só dá uma oportunidade e o cara deixa passar batido ainda”, disse um internauta.
“A carne só cai no prato de vegano”, disse outro, utilizando uma metáfora para criticar a decisão do aposentado.
“Se eu acho R$ 60 mil enterrados no pote de sorvete, ninguém ia nem ficar sabendo”, afirmou outro usuário das redes sociais.
“Eu não sei se eu devolveria, mas que bom que tem seres humanos melhores que eu”, disse outro internauta.
“Imagina achar 60 mil e entregar para a polícia investigar”, comentou outro usuário.
“Se fosse eu, acho que pensaria duas vezes antes de chamar a polícia”, refletiu outro.
Por outro lado, outros comentários também elogiaram a decisão de Raimundo.
“É raro ver alguém agir com tanta honestidade nos dias de hoje”, escreveu um usuário do Instagram.
“Respeito máximo por esse senhor. Decisões como essa são um verdadeiro exemplo para todos nós”, comentou outro.
Em meio a uma variedade de opiniões, ao ser questionado sobre sua decisão, Raimundo respondeu com simplicidade.
“Não importa a quantia, só que não me pertence. Eu não poderia guardar o que não era meu e o correto, pelo que veio na minha cabeça, de orientação de Deus, foi ligar para o meio correto que é a polícia”, afirmou o aposentado em entrevista para uma TV local.
Recomendação da SSP
O AF Notícias solicitou da Secretaria de Segurança Pública (SSP) orientações para a população sobre como agir em casos como este.