Tocantins registra mais de 230 novos casos de tuberculose; médico explica os principais sintomas
Com objetivo de conscientizar a população, a Secretaria de Estado da Saúde do Tocantins (SES-TO) fez um alerta sobre os cuidados contra a tuberculose, doença que tem o Dia Mundial de Combate lembrado em todo 24 de março. A tuberculose é uma doença infectocontagiosa que afeta principalmente os pulmões, mas também pode acometer órgãos como ossos, rins e meninges.
De acordo com dados Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), em 2023, foram registrados 237 novos casos de tuberculose no Tocantins.
O enfermeiro da área Técnica da Tuberculose da SES-TO, Rhonner Marcílio Lopes Uchôa, explica que o intuito da campanha é alertar a sociedade civil sobre os sinais e sintomas da doença e incentivar a procura pelos serviços de saúde. “Além disso, é importante mobilizar os profissionais de saúde quanto à busca ativa de casos novos, realização de exames de escarro e dos contatos entre os registrados. Também é relevante divulgar a oferta do tratamento completo no SUS e promover atividades de educação em saúde que favoreçam a redução do estigma e do preconceito que permeiam a doença”, informou.
O médico pneumologista do Hospital Geral de Palmas (HGP), Jesian Aguiar, explica quais os principais sintomas da tuberculose. “No início é tosse seca contínua e depois com presença de secreção por mais de três semanas, cansaço excessivo, febre baixa geralmente à tarde, sudorese noturna, falta de apetite, palidez, emagrecimento acentuado, fraqueza e prostração”.
O especialista explica que “o diagnóstico pode ser feito pelo exame do escarro, baciloscopia de escarro ou cultura para BK (Bacilo de Koch) ou teste rápido molecular para a TB. Outros exames que podem auxiliar no diagnóstico são o RX de tórax, teste tuberculínico, histopatológico”.
Prevenção
A vacina BCG (Bacilo de Calmette e Guérin) é indicada para prevenir as formas graves de Tuberculose (Miliar e Meníngea). O esquema de vacinação é em dose única o mais precocemente possível, preferencialmente nas primeiras 12 horas após o nascimento, ainda na maternidade, ou até quatro anos de idade, se a criança nunca tiver sido vacinada.
Também é recomendado manter os ambientes ventilados e com luz solar, se alimentar bem e praticar atividades físicas. Caso infectado, é necessário fazer o tratamento e usar máscara para evitar a proliferação.
Fonte: AF Noticias