Com 778 mil pessoas ocupadas, desemprego no Tocantins atinge o menor patamar da história
O Tocantins atingiu o menor índice de taxa de desocupação desde o início da série histórica, iniciada em 2012. A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada nesta quinta-feira (15), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontou que o Estado reduziu de 6% para 4,3% a taxa de desocupação no segundo trimestre de 2024, um recuo de 1,7 ponto percentual (p.p.).
“Receber resultados positivos da nossa economia é motivo de satisfação. O nosso compromisso é sempre trabalhar para alcançar mais desenvolvimento para o Tocantins, gerar oportunidades e empregos, atrair investimentos e produzir com foco no bem-estar de todos os tocantinenses”, destaca o governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa.
O secretário de Estado da Indústria, Comércio e Serviços, Carlos Humberto Lima, ressalta que uma das iniciativas para proporcionar este cenário positivo é o Programa de Impulsionamento da Indústria, Comércio e Serviços (Pics), lançado em 2022 pelo governador Wanderlei Barbosa.
“Os números divulgados pela Pnad Contínua são motivos de muito orgulho para o Governo do Tocantins. É fruto de um grande trabalho da equipe de governo, que atende às determinações do nosso governador, incluindo o Pics, que tem criado as condições adequadas para que os investimentos privados ocorram no nosso Estado, trazendo oportunidade de emprego e renda para todos os tocantinenses”, salientou o secretário.
NÚMEROS
A taxa de desocupação do Tocantins no segundo trimestre de 2024 foi de 4,3%, caindo 1,7 ponto percentual (p.p.) em comparação ao primeiro trimestre (6,0%) e 2,2 p.p. frente ao mesmo trimestre de 2023 (6,5%). O Estado registrou a segunda menor taxa da Região Norte e a 5ª menor do país.
O nível de ocupação no Tocantins também cresceu, passando de 58,4% da população total para 60,0%. Em termos absolutos, o número de ocupados saiu de 753 mil para 778 mil, incremento de 3,3%. A população desocupada do Tocantins, por sua vez, passou de cerca de 48 mil no primeiro trimestre de 2024 para 35 mil no segundo trimestre, um recuo de 28,2%.
O percentual de tocantinenses empregados com carteira assinada no setor privado recuou de 57,8% para 54,7% na comparação entre os dois trimestres. Em nível nacional, o Tocantins, empatado com a Paraíba (54,7%), apresentaram o 3° menor índice de trabalhadores formalizados do país. Já o Piauí (50,1%) e Maranhão (52,4%) registraram os patamares mais inferiores.
O percentual da população ocupada no Estado trabalhando por conta própria, conforme os dados divulgados, foi de 21,8%, entre abril e junho. Esta é a 4º menor taxa do país. Distrito Federal (19,1%), Mato Grosso do Sul (19,9%) e Goiás (21,6%) encabeçaram o ranking. No primeiro trimestre, a pesquisa registrou no Tocantins o índice de 21,2%.
A taxa de informalidade do Estado teve queda de 1,6 p.p., registrando o percentual de 43,9% da população ocupada. No primeiro trimestre, a taxa foi de 42,3%. Para o cálculo da proxy de taxa de informalidade são consideradas as seguintes populações: empregado no setor privado sem carteira de trabalho assinada; empregado doméstico sem carteira de trabalho assinada; empregador sem registro no CNPJ; trabalhador por conta própria sem registro no CNPJ; e trabalhador familiar auxiliar.
De acordo com a PNAD Contínua, no segundo trimestre deste ano, o rendimento médio mensal recebido pelos trabalhadores foi estimado em R$ 2.739, demonstrando estabilidade na comparação com o primeiro trimestre de 2024 (R$ 2.688).
Cenário nacional
A taxa de desocupação do país no segundo trimestre de 2024 foi de 6,9%, recuando 1,0 ponto percentual (p.p.) ante o primeiro trimestre de 2024 (7,9%) e caindo 1,1 p.p. frente ao mesmo trimestre de 2023 (8,0%). Frente ao trimestre anterior, a taxa de desocupação recuou em 15 das 27 Unidades da Federação (UF), mantendo-se estável nas outras 12. As maiores taxas foram de Pernambuco (11,5%), Bahia (11,1%) e Distrito Federal (9,7%), e as menores, de Santa Catarina (3,2%), Mato Grosso (3,3%) e Rondônia (3,3%).
Pnad Contínua
A Pnad Contínua tem como objetivo principal produzir informações sobre a inserção da população no mercado de trabalho, levando em consideração características específicas como idade, sexo e nível de instrução, além de permitir o estudo do desenvolvimento socioeconômico do país por meio da produção de dados anuais sobre outras formas de trabalho.
Diferente da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), realizada sazonalmente, a Pnad Contínua propicia uma cobertura territorial mais abrangente e disponibiliza informações conjunturais trimestrais sobre a força de trabalho em âmbito nacional.