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Janad lembra que ação do Sintet contra Eduardo segue em andamento por rombo no Igeprev

A Ação Popular movida por José Roque, presidente do Sintet (Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Tocantins), e pelo agora deputado estadual Winston Gomes (PSD) contra o ex-presidente do Conselho de Administração do Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Tocantins (Igeprev) e candidato a prefeito de Palmas, Eduardo Siqueira Campos (Podemos) e outras sete pessoas, cobra o ressarcimento de R$ 153 milhões em razão de prejuízos causados ao instituto.

A ação tramita na 2ª Vara da Fazenda Pública de Palmas e tem o número 0007148-11.2014.8.27.2729. Em outubro deste ano, o processo, iniciado ainda em 2014, teve andamento, inclusive com encaminhamento de documentos ao Ministério Público.

Assim como as outras mais de dez ações contra Eduardo sobre o Igeprev, o processo de José Roque e Winston Gomes cobra os responsáveis pela aplicação do dinheiro da aposentadoria dos servidores em “fundos podres” (aplicações em desconformidade com o Conselho Monetário Nacional), o que causou, conforme uma série de documentos e manifestações do Ministério Público, prejuízos milionários ao instituto.

Eduardo Siqueira presidiu o Conselho de Administração do Igeprev entre março de 2011 e junho de 2012, período no qual várias aplicações em “fundos podres” ocorreram.

Janad condena essas aplicações

A candidata a prefeita de Palmas, Janad Valcari (PL), criticou o ex-presidente do instituto pelos investimentos em “fundos podres”, que resultaram em prejuízos milionários para o órgão, e que comprometem o futuro dos servidores públicos do Estado.

“Como deputada, sempre critiquei o que aconteceu no Igeprev. Chegando à prefeitura, com o apoio e o voto dos palmenses, vamos cuidar do Previpalmas [Instituto de Previdência Social do Município de Palmas]”, disse Janad, acrescentando que em sua gestão não vai ocorrer o que ocorreu também no Previpalmas.

Ao citar o Previpalmas, ela refere-se à Operação Moiras, da Polícia Federal, que apura suspeitas de corrupção no Instituto, que teriam resultado em um prejuízo de mais de R$ 74 milhões. De acordo com as investigações, empresários, servidores públicos e agentes políticos, na gestão do ex-prefeito Amastha (PSB), teriam se juntado no esquema, para que o Previpalmas aplicasse R$ 50 milhões em fundos em “fundos podres”.

Propostas

Janad destaca ainda que seu Plano de Governo prevê a criação e implementação do Plano de Carreira próprio para os servidores do Previpalmas. “É assim que se demonstra respeito pelo servidor público, não com ‘tapinha nas costas’ na época da eleição”.

Segundo a assessoria de Janad, desde que era vereadora na capital ela defende que a única forma de proteger o dinheiro da previdência dos servidores municipais é colocando os próprios servidores para cuidar dele, com indicação por lista tríplice para a presidência, autonomia para atuar e criação de concurso público para o quadro de trabalhadores do instituto.

Fonte: AF Noticias