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Segundo Veja, pecuarista morto ontem, vendia terras ilegais em São Félix do Xingu

Divulgação
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O fazendeiro que morreu na noite dessa quarta-feira, 30, no bar da Brhama, situado na Avenida Filadélfia e considerado um dos locais mais elitizados de Araguaína, foi assassinado com pelo menos três tiros na cabeça. Segundo o Insituto Médico Legal (IML) de Araguaína, o homem foi identificado como Francisco Adebaldo Ferreira de Araújo, 59 anos, natural de Elesbão Veloso (PI).

Crime
O assassinato aconteceu por volta das 22h00 quando, de acordo com informações da Polícia Militar, um homem chegou armado no estabelecimento e efetuou pelo menos três disparos de arma de fogo contra o pecuarista que estava em uma das mesas acompanhado de pelo menos mais cinco pessoas.

Destaque nacional
Portal O Norte apurou e constatou que o fazendeiro Adalberto foi destaque na edição 2053 da revista veja, onde a matéria “A capital da motosserra” falava sobre como é a vida em São Félix do Xingu, o município  recordista na derrubada de árvores no país.

Na publicação, Adebaldo disse que trocou em 1999 o estado de Goiás pela Amazônia, que já foi motorista de trator em Eldorado dos Carajás e puxou “correntão” para derrubar a floresta paraense.

Em 2001, quando se mudou para São Feliz Félix do Xingu, Adebaldo garantiu a posse de 3 000 hectares de mata, onde pastam centenas de cabeça de gado.  O pecuarista também era dono de um açougue aberto noite e dia e corretor de imóveis. Na entrevistra à Veja, ele se queixava de que a cidade só aparece na imprensa como má notícia: “Já perdi a oportunidade de vender uma área por causa de reportagens negativas”.

Segundo a entrevista da revista Veja, assim como as terras que vendia, o pedaço da Amazônia que Araújo chamava de seu não seria garantido por nenhum documento de propriedade.

(Portal O Norte)