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Abatedouro clandestino é interditado no Tocantins pelo serviço de inspeção

foto1Um abatedouro clandestino foi interditado nesta quarta-feira (25) em Guaraí, no centro-norte do Tocantins. Segundo o Serviço de Inspeção Municipal (SIM), responsável pela interdição, o rebanho abatido ilegalmente no local não possuía cadastro junto aos órgãos de fiscalização. Além disso, as condições sanitárias encontradas no matadouro “eram totalmente fora dos padrões”, conforme informou o SIM.

A vistoria foi feita em uma fazenda localizada no km 342 da BR-153, próximo ao antigo posto fiscal da Secretaria da Fazenda. O médico veterinário Divino Alencar Leão, coordenador do SIM, disse que o órgão recebeu denúncias anônimas e que essa já é a segunda vez que o abatedouro é interditado. Ao chegarem no local, os fiscais encontraram indícios de que os abates aconteciam regularmente e há pelo menos duas semanas.

Abatedeuro clandestino foi interditado pela segunda vez (Foto: Divulgação/SIM Guaraí)Abatedeuro clandestino foi interditado pela
segunda vez (Foto: Divulgação/SIM Guaraí)

Restos de animais, fezes e até gado de corte, gado de leite, caprinos e suínos encontrados vivos estavam no matadouro. Ainda de acordo com o órgão, a suspeita é de que a carne abatida pelo proprietário do local estava sendo comercializada ilegamente nos açougues da cidade. Ele foi notificado e pode ser autuado.

O coordenador do SIM alegou que os açougues também vão passar por vistoria, mas não informou quando isso vai acontecer. O órgão explica que Guaraí possui um abatedouro municipal credenciado pelos órgãos de vigilância sanitária. O estabelecimento fica localizado às margens da TO-336, na saída de Guaraí para Colméia.

Outro caso
Em março de 2014 um outro matadouro foi interditado em Guaraí. Ele ficava em uma chácara na TO-431. Além da carne abatida e comercializada de forma ilegal, os restos dos animais também ficavam a céu aberto. Na época o proprietário foi autuado e 368 kg de carne foram apreendidas e incineradas.

Restos dos animais abatidos ficavam jogados à céu aberto (Foto: Divulgação/SIM Guaraí)Restos dos animais abatidos ficavam jogados a céu aberto (Foto: Divulgação/SIM Guaraí)
(G1)