“Achava muito ‘mulher’ para mim”, diz Marquezine sobre papel em nova série
Ela chegou praticamente com duas horas de atraso na festa de lançamento da série da Globo “Nada Será como Antes”, na noite desta segunda-feira (5), mas foi só pisar no Museu de Arte do Rio que Bruna Marquezine monopolizou atenções. Intérprete de Beatriz, uma dançarina de boate que se torna atriz na década de 50, ela revelou que não se achava à altura da personagem.
“Achava Beatriz muito ‘mulher’ para mim. Achava que eu não era capaz por falta de maturidade e experiência de vida, mas algo me dizia para ir em frente, e a admiração pela equipe envolvida no projeto me fez acreditar e sair da zona do conforto das mocinhas.”
Na pele de Beatriz, Bruna terá cenas quentes e de nudez , além do envolvimento não com duas, mas três pessoas: um quadrado amoroso com dois homens (personagens de Daniel de Oliveira e Jesuíta Barbosa) e uma mulher, Julia (Letícia Colin). “Minha personagem é muito livre, sensual, espontânea e potente. Ela é regida pelo prazer”, explica Bruna.
“Não me preocupei com nada e usei tapa sexo, sim, porque é comum usar nas cenas de nudez. Nada foi gratuito e por isso tudo é muito delicado”, observou Bruna, que minimizou eventuais polêmicas sobre o romance entre Beatriz e Julia. “É um encontro de duas pessoas encantadas uma com outra. Fica implícito que as duas tiveram um relacionamento”, adianta.
A atriz Letícia Colin também confirmou que não haverá cenas fortes entre Julia e Beatriz em “Nada Será como Antes”, que estreia dia 27 de setembro.
“Nós gravamos pouquíssimas coisas. Gravamos um beijo, mas não sei se vai ao ar. Não acho que seja um romance. É um encontro de duas pessoas. Como também acho que minha a personagem não é gay. Sou meio contra rotular. No meu meio, não faço distinção de sexualidade”, diz a atriz, que parece encarar com naturalidade a curiosidade sobre o romance da personagem de Bruna Marquezine.
“Ela tem 15 milhões de seguidores no Instagram e todo mundo quer saber coisas dela. Esse é o nosso tempo, e está tudo certo. Acho natural, que as pessoas ainda vão querer saber do beijo, do envolvimento de duas mulheres mesmo sendo uma coisa tão falada e vista. As pessoas precisam de polêmicas”.
(UOL)
