DestaqueEstado

Advogado desmascara testemunha foragida e consegue inocentar PMs acusados de homicídio

Um fato inusitado ocorreu no Fórum da Comarca de Guaraí (TO), durante uma sessão do Tribunal do Júri que julgava dois policiais militares acusados de homicídio doloso (quando há intenção de matar) e fraude processual. O julgamento ocorreu na última terça-feira (27/06).

Durante o júri, o advogado criminalista Paulo Roberto Silva, que atuava na defesa dos PMs, descobriu que havia um mandado de prisão em aberto por tráfico de drogas contra uma testemunha de acusação arrolada pelo Ministério Público do Tocantins (MPTO). Ou seja, a testemunha era foragida da Justiça e estava prestando depoimento judicial sob juramento de falar tão somente a verdade!

“A senhora vai sair daqui presa, porque o mandado de prisão está aqui. A senhora não cumpriu um dia de pena, assim como seu marido também não cumpriu. Então eu vou entregar [o mandado] ao juiz para que ele determine a prisão da senhora”, afirmou o advogado com o documento em mãos.

Veja o momento em que o advogado apresenta o mandado de prisão:

Os fatos relativos ao júri teriam ocorrido no dia 30 de maio do ano de 2017, quando, durante uma ocorrência, os policiais alvejaram um suspeito que estaria armado e teria resistido à prisão. O Ministério Público do Tocantins (MPTO) denunciou os militares, porém, eles foram absolvidos sob a tese de legítima defesa.

A Associação dos Praças Militares do Estado do Tocantins (APRA-TO) comemorou a absolvição dos militares.

 

Fonte: AF Notícias